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Cantor nigeriano é condenado a pena de morte por blasfêmia contra Maomé

Yahaya Sharif-Aminu, 22, foi julgado por tribunal que aplica lei islâmica

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São Paulo

Um músico do estado de Kano, no norte da Nigéria, foi condenado à morte por enforcamento sob a acusação de ter blasfemado o profeta Maomé, segundo a BBC Nigéria.

Yahaya Sharif-Aminu, 22, foi julgado por uma alta corte regida pela sharia, a lei islâmica. Estados do norte do país são de maioria muçulmana, e, por isso, usam tanto leis seculares quanto a religiosa —mas esta aplica-se apenas aos que seguem o islã.

Muçulmanos rezam em mesquita em Lagos, na Nigéria - Pius Utomi Ekpei - 7.ago.20/AFP

Desde que a pena de morte foi reintroduzida na Nigéria, em 1999, apenas uma decisão do tipo foi cumprida: em 2002, um homem foi enforcado por ter matado uma mulher e seus dois filhos durante um assalto, de acordo com o serviço britânico de notícias.

Sharif-Aminu compôs a música em março e a compartilhou por meio de um aplicativo de mensagens. A canção foi considerada ilegal por retratar de forma elogiosa um imã (líder religioso muçulmano) da irmandade Tijaniya, à qual Sharif-Aminu pertence, colocando-o acima do profeta Maomé.

Antes do episódio, o compositor gospel era pouco conhecido fora de sua irmandade. Segundo a BBC, Sharif-Aminu não negou as acusações. Ele pode recorrer da decisão.

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