Siga a folha

Evo Morales se diz alegre com derrota de Trump e retorno à Bolívia

Ex-presidente boliviano ressalvou que EUA 'fizeram de tudo para que MAS não voltasse ao poder'

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Buenos Aires

"Não me alegra que [Joe] Biden ganhe, mas me alegra que [Donald] Trump, um fascista e um racista, perca as eleições nos EUA", disse Evo Morales na tarde deste sábado (7), em Buenos Aires, na sua última entrevista coletiva a jornalistas antes de partir de volta para a Bolívia.

Neste domingo (8), quando Luis Arce assume a Presidência do país, o ex-líder boliviano partirá para a província argentina de Jujuy, que faz fronteira com a Bolívia.

Na segunda-feira (9), depois de se despedir do presidente Alberto Fernández em ato público, Evo iniciará seu retorno, em uma caravana de três dias com mais de 800 carros com militantes.

O objetivo é chegar, na quarta-feira (11), à cidade de Chimoré, de onde o ex-mandatário partiu para o exílio há um ano, depois de renunciar, em novembro de 2019. Ali, militantes de seu partido, o MAS (Movimento Ao Socialismo), preparam uma festa de recepção.

A referência à vitória de Biden não foi a única menção de Evo aos EUA, a quem culpou por estar "por trás do golpe contra mim, junto a bolivianos submissos". Disse ainda que durante seu tempo no exílio, primeiro no México, depois na Argentina, os EUA "fizeram de tudo para que o MAS não voltasse ao poder".

"Pois agora o MAS voltará ao poder amanhã e Evo Morales voltará à Bolívia na segunda-feira", afirmou.

Sobre o futuro imediato, disse que se dedicará à agricultura e à "obrigação de compartilhar a luta do MAS com jovens e com quem queira". Também afirmou que pretende viajar pela Bolívia e para o exterior para falar sobre sua experiência.

A posse de Arce começa às 10h de domingo (11h em Brasília) e contará com a presença dos presidentes Alberto Fernández (Argentina), Mario Abdo Benítez (Paraguai), Iván Duque (Colômbia), além do rei Felipe 6º, da Espanha.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas