Siga a folha

Descrição de chapéu Venezuela

Venezuela condena a 30 anos de prisão acusados de atentado contra Maduro em 2018

Casal e homem que mora nos EUA foram sentenciados à pena máxima por terrorismo com drones explosivos

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Caracas | AFP


Três pessoas acusadas de envolvimento na tentativa de ataque com drones explosivos em um evento em 2018 no qual estava o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, foram condenadas a 30 anos de prisão, a pena máxima no país, informaram parentes dos condenados nesta sexta-feira (9).

A Justiça considerou María Delgado Tabosky, o major aposentado Juan Carlos Marrufo e o coronel aposentado Juan Francisco Rodríguez culpados das acusações de terrorismo, traição e associação criminosa. A audiência começou na noite de quinta-feira (8) e se estendeu até a madrugada do dia seguinte, disse à AFP um familiar que pediu para não ter seu nome divulgado.

Seguranças protegem Nicolás Maduro após seu discurso ser interrompido pela queda de drones carregem Caracas, em 2018 - 4.ago.18/Xinhua

Tabosky, 48, é cidadã hispano-venezuelana e irmã de Osman Delgado Tabosky, que mora nos Estados Unidos e é acusado pelo regime de ter financiado o ataque. Marrufo, 52, que tem dupla nacionalidade venezuelana e italiana, é marido dela.

O familiar que falou sob anonimato criticou a condenação, dizendo que ambos foram detidos apenas por serem parentes de uma pessoa acusada pela ditadura de envolvimento na ação.

Os dois drones explodiram perto de um palco no qual o ditador participava de um ato com militares, no dia 4 de agosto de 2018, em Caracas. Maduro saiu ileso.

O Conselho de Direitos Humanos da ONU afirmou que as prisões de Tabosky e Marrufo, em 2019, foram arbitrárias. Ambos estão detidos há três anos e oito meses na Direção Geral de Contra-Inteligência Militar (DGCIM), em Caracas.

Seus parentes pedem prisão domiciliar por motivos de saúde e vêm reivindicando aos governos da Espanha e da Itália que intercedam pelo casal, sem sucesso.

Outros 17 réus no caso, incluindo o ex-deputado da oposição Juan Requesens, foram condenados em agosto passado a penas entre 5 e 30 anos de prisão.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas