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Filho de brasileiro diz que pai foi sequestrado em onda de crimes no Equador

Jovem pede ajuda para pagamento de resgate em vídeo nas redes sociais; Itamaraty acompanha

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Boa Vista

O filho do brasileiro Thiago Allan Freitas afirmou em publicação nas redes sociais nesta terça-feira (9) que seu pai foi sequestrado no Equador.

O filho, que se apresentou como Gustavo, postou um vídeo no perfil no Instagram da churrascaria de Thiago em Guayaquil para pedir dinheiro para o resgate. "Enviamos todo o dinheiro que tínhamos, por isso recorro a vocês para ajudarem com qualquer valor. Necessitamos muito e estamos desesperados. Já pagamos US$ 1.100 (R$ 5.380), mas estão pedindo US$ 3.000 (R$ 14,6 mil)", afirma ele na transmissão.

Soldados nas ruas após estado de exceção declarado pelo presidente do Equador, Daniel Noboa - Vicente Gaibor del Pino - 9.jan.24/Reuters

Segundo informações disponíveis nas redes sociais, Thiago trabalha fazendo churrasco brasileiro em Guayaquil. A maior cidade do Equador, localizada no sudoeste do território, é o centro das disputas entre traficantes dentro e fora das prisões, e viu a violência crescer rapidamente nos últimos anos.

O Itamaraty afirma em nota que acompanha a denúncia do sequestro, mantém contato com a família e busca apurar as circunstâncias do ocorrido junto a autoridades locais.

O Equador vive mais um momento de crise grave de segurança. Após a fuga da prisão do líder de uma das maiores facções criminosas do país, o presidente Daniel Noboa decretou estado de exceção nesta segunda (8).

Na ocasião, o líder afirmou que a medida permitiria que as Forças Armadas interviessem no sistema prisional equatoriano. "Não negociaremos com terroristas nem descansaremos enquanto não devolvermos a paz", disse em vídeo publicado nas suas redes sociais.

A ordem foi, contudo, seguida de uma onda de terror na madrugada da terça (9), com sequestros de policiais, explosões e a invasão de uma emissora de TV.

Na própria terça, Noboa publicou novo decreto em que reconhece estado de "conflito armado interno" no país e classifica uma série de facções criminosas de terroristas. A medida ainda dá às Forças Armadas liberdade para usar instrumentos e métodos militares para lidar com a crise de segurança.

Presídios equatorianos têm vivido conflitos frequentes nos últimos anos, com motins e confrontos que resultam em dezenas de mortes e sequestros de agentes de segurança.

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