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Suprema Corte aceita analisar recurso de Trump para se manter elegível

Tribunal acata pedido de ex-presidente e vai deliberar sobre decisão do Colorado que tira republicano da cédula eleitoral

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Boa Vista

A Suprema Corte dos Estados Unidos aceitou o recurso de Donald Trump nesta sexta-feira (5) e vai deliberar a respeito da decisão do Supremo do Colorado que retira o nome do empresário das cédulas nas eleições primárias do estado.

A análise da ação, suspensa enquanto a apelação do republicano está em andamento, está marcada para o dia 8 de fevereiro —a defesa de Trump recorreu na quarta-feira (3).

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump em evento na Flórida, em novembro passado - Octavio Jones - 4.nov.2023/Reuters

O Supremo do Colorado decidiu no dia 19 de dezembro pela inelegibilidade do empresário no estado ao acatar uma ação cujos argumentos desqualificam Trump para participar no pleito por insurreição, com base na 14ª Emenda da Constituição dos EUA, devido a seu papel em instigar a invasão do Capitólio no dia 6 de janeiro de 2021.

O veredicto da Suprema Corte do país pode servir de base para o exame de uma série de casos que usam de argumentos semelhantes e estão pendentes em pelo menos 17 estados, como Califórnia, New Hampshire, Oregon e Carolina do Norte.

A corte máxima do país é composta atualmente por uma maioria conservadora construída pelo próprio ex-presidente durante seu mandato.

Trump também recorreu em nível estadual, no Maine, contra uma ordem da secretária de Estado do local, Shenna Bellows, que acatou pedido de um grupo de eleitores com base nos mesmos argumentos e retirou o empresário das cédulas. A apelação neste caso ocorre em uma corte de recursos do estado.

As primárias no Maine e no Colorado ocorrem em 5 de março, a chamada Super Terça, quando eleitores de boa parte dos estados americanos votam em qual pré-candidato preferem como nome de seu partido na disputa presidencial.

Para além dos obstáculos eleitorais, Trump também precisará enfrentar seu calendário criminal. No dia 4 de março, um dia antes da Super Terça, o empresário começará a ser julgado em acusação de conspiração contra os EUA para reverter a derrota na eleição de 2020 —justamente os episódios em que se baseiam as ações para barrá-lo das primárias.

Com Reuters e The New York Times

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