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Descrição de chapéu Facebook Meta

Irã acusa Facebook de violar liberdade de expressão por remover contas de Khamenei

Redes sociais baniram perfis de aiatolá; Teerã bloqueia acesso da população a aplicativos

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Teerã (Irã) | AFP

O Irã criticou, neste sábado (9), a decisão da gigante de tecnologia americana Meta de remover as contas do Facebook e Instagram do líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei, chamando a decisão de "violação da liberdade de expressão".

A Meta disse, no mês passado, que removeu as contas de Khamenei do Facebook e Instagram por "violações repetidas" de suas políticas sobre "organizações e indivíduos perigosos". Em resposta, o ministro das Relações Exteriores iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, disse que a medida foi "não apenas uma violação da liberdade de expressão, mas também um insulto a milhões de seguidores de suas opiniões e notícias".

"O mote da liberdade de expressão de alguns ocidentais é superficial, um slogan vistoso e um disfarce para seus objetivos políticos ilegítimos", disse o chanceler iraniano ao veículo de notícias Middle East Eye, em declarações também publicadas pelo ministério das Relações Exteriores do Irã.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, deposito seu voto em uma urna nas eleições parlamentares do país, em 1 de março. - Shadati/Xinhua

O Instagram e o Facebook estão entre as redes sociais mais populares entre os iranianos. Mas enquanto as autoridades mantêm contas nos aplicativos, bloqueiam seu uso pela população. Apesar da proibição, os usuários de internet na república islâmica ainda podem acessá-los usando redes privadas virtuais, ou VPNs.

Khamenei, 84, é o líder supremo do país desde 1989, posição que lhe dá a palavra final em importantes políticas estatais. Ele tinha cerca de cinco milhões de seguidores no Instagram. A ação da Meta em 8 de fevereiro se deu à medida que Khamenei cada vez mais expressava apoio ao grupo terrorista palestino Hamas e criticava Israel em meio à guerra e na Faixa de Gaza. "Khamenei é o mais proeminente apoiador do povo oprimido da Palestina e de Gaza no mundo, e o Império do Vale do Silício não pode impedir que essa voz chegue até a opinião pública mundial", disse Amir-Abdollahian.

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