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A vez de Kamala

Perto de ser formalizada, candidatura da vice democrata muda o embate com Trump

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Kamala Harris, vice-presidente dos Estados Unidos - Evelyn Hockstein/Reuters

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Se ainda havia dúvidas de que a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, seria a adversária do republicano Donald Trump na eleição presidencial de novembro, todas foram dissipadas.

O Comitê Nacional Democrata anunciou na sexta (2) que, em votação interna da legenda ainda em andamento, a ex-senadora pela Califórnia conquistara maioria indiscutível. Kamala deve ser aclamada em 17 de agosto, durante a convenção do partido em Chicago.

Desde que o presidente Joe Biden se retirou da disputa e a indicou, há duas semanas, a vice disseminou entusiasmo nas bases democratas, recebeu imediato apoio de expoentes do partido e trouxe recursos antes negados por tradicionais financiadores.

Dos US$ 310 milhões arrecadados em julho, dois terços somaram-se depois de seu nome ter emergido.
A escolha de Kamala, 59, de imediato, desestruturou a estratégia eleitoral adversária. Trump já não concorre mais com um alvo fácil de ser atropelado por sua retórica de insultos e mentiras.

A fragilidade de Biden ficou patente no debate de julho, quando seu mau desempenho reforçou preocupações gerais quanto ao impacto de seus 81 anos em sua capacidade de ação e reação.

O republicano —não muito mais jovem, aos 78— decerto manterá seu apelo, sobretudo quando atacar as posições mais claramente liberais de Kamala em temas como imigração e aborto.

Mas haverá riscos, como o vazio em que recaiu sua insinuação de que a oponente democrata —filha de um jamaicano e de uma indiana— posicionara-se como negra apenas recentemente.

Já Kamala, tudo indica, pretende opor sua experiência como senadora, promotora pública e procuradora-geral da Califórnia à ficha criminal do republicano, que coleciona processos e condenações.

"Ao longo da minha carreira, lidei com criminosos de todos os tipos. Predadores que abusaram de mulheres, fraudadores que roubaram consumidores, trapaceiros que quebraram as regras para seu próprio benefício. Então me ouçam quando eu digo: eu conheço o tipo de Donald Trump", discursou.

editoriais@grupofolha.com.br

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