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Em missa por irmão de Lula, militantes acendem velas e pedem justiça

Ex-presidente não teve autorização do Judiciário e da PF para acompanhar funeral

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Curitiba

Em uma celebração ecumênica nesta terça-feira (5) em frente à Polícia Federal do Paraná, onde o ex-presidente Lula está preso, militantes e religiosos homenagearam o irmão do petista, morto na semana passada, e pediram justiça.

Genival Inácio da Silva, o Vavá, morreu na semana passada, aos 79 anos, em São Paulo. A Justiça e a Polícia Federal não autorizaram que Lula saísse da prisão para ir ao enterro.

“Nem isso respeitam”, disse o padre Domenico Costella, que chegou a ficar com a voz embargada. “Até os romanos mostravam piedade diante da morte. Nem isso.”

A missa foi acompanhada por cerca de 200 pessoas, na vigília em frente à PF. Nenhum familiar do ex-presidente estava no local —as visitas da família devem ocorrer na quinta. 

Metalúrgicos e sindicalistas de São Paulo, Santa Catarina e de Minas Gerais viajaram para participar do evento. 

Lula está detido desde abril, depois de ter sido condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro.

O petista afirma ser inocente e diz ser alvo de uma perseguição jurídica.

O frei Aloísio Fragoso de Morais citou um trecho do evangelho de Mateus: “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus”.

“Lula só não está morto porque a justiça ainda vive em nós”, afirmou.

Ele ainda mencionou “aqueles que dão a vida em nome da justiça, os mártires”, e elogiou a paixão dos militantes.

Em meio aos cantos religiosos, os militantes erguiam as mãos fazendo o sinal de “L” e gritavam “Lula livre” e “Glória a Deus”. “É pelo Lula, pelo Vavá que a militância nunca para de lutar”, gritaram.

Ao final da celebração, o grupo gritou “boa noite” ao ex-presidente, do lado de fora do prédio, acendendo velas erguidas em bocas de garrafa pet. 

Lula está detido numa sala adaptada, no prédio da superintendência da PF no Paraná.

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