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Regime majoritário há 200 anos, monarquia é minoria no mundo atual

Apenas 44 países hoje adotam esse sistema de governo, que pode ser parlamentarista ou absolutista

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São Paulo

Quando a República foi proclamada no Brasil, em 1889, nosso país era a única monarquia da América do Sul. Essa forma de governo já estava sendo substituída por repúblicas —parlamentaristas ou presidencialistas— ao longo do século 19. 

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, diversas colônias europeias na África e na Ásia conquistaram a independência, convertendo-se em repúblicas, ainda que nem sempre em sinônimos de democracia.

A rainha Elizabeth 2ª, que é a monarca do Reino Unido e outras 15 ex-colônias britânicas - Richard Pohle/AFP

Atualmente, 44 países podem ser considerados monarquias, sejam elas parlamentaristas —como o Reino Unido e o Japão— ou absolutistas, como a Arábia Saudita, onde o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, detém o poder absoluto.

Também são próximas do modelo saudita as monarquias do golfo Pérsico: Emirados Árabes Unidos, Qatar, Bahrein, Kuait e Omã.

Entre as monarquias europeias, predomina o modelo parlamentarista, no qual o monarca é o chefe de Estado, e um primeiro-ministro eleito é o chefe de governo. É o caso de Espanha, Holanda, Suécia, Noruega, Bélgica e Dinamarca, além dos já citados britânicos. O Japão também segue esse modelo.

A lista é engrossada por 15 países, sendo Austrália e Canadá os principais, que eram colônias britânicas e hoje integram a Commonwealth, tendo como chefe de Estado a rainha Elizabeth 2ª.

Dois casos excepcionais merecem nota. Andorra, principado na fronteira entre França e Espanha, é uma diarquia governada por dois copríncipes. Um deles é o presidente da França, hoje Emmanuel Macron. O outro é o bispo de Urgell, na Catalunha.

Há quem defenda que o Vaticano também seria uma monarquia, pois seu chefe, o papa, exerce o cargo de maneira vitalícia. Ao contrário das monarquias tradicionais, no entanto, ele é eleito.

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