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Grande figura, Celso Pinto tocava piano e foi modelo para muitos profissionais

Ele ajudou a formar toda uma geração de jornalistas na Gazeta Mercantil

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São Paulo

Celso Pinto, que morreu em São Paulo aos 67 anos, foi o modelo para uma geração que se iniciou no jornalismo de finanças e economia na finada Gazeta Mercantil.

Minha admiração por ele só aumentou depois de conhecê-lo mais, ao frequentar sua casa e a de dona Wanda, sua mãe, e de sua irmã Stela.

Grande figura, tocava piano, ria francamente, jogava tênis e fazia costeletas ao mel que rivalizavam em sofisticação com seu jornalismo.

Quando Celso foi morar em Londres, Stela e eu recebemos emprestados seus móveis.

Duros depois de um longo período na Europa, e diante da triste possibilidade de termos que voltar para a casa de nossos pais, fomos salvos de forma inesquecível pelo Celso e pela Célia.

Antes, quando Celso nos visitou na Inglaterra, mentimos sobre nosso endereço.

Margaret Thatcher ainda não tinha acabado com os “squats” e morávamos, aos 20 e poucos anos, com uma gente bem esquisita e especializada em invadir apartamentos que pertenciam à prefeitura de Londres.

O jornalista Celso Pinto - Cacalos Garrastazu/Valor/Agência Globo

Achamos que ele não ficaria muito contente com aquilo, o que pareceu ridículo depois de saber de ótimas e heterodoxas histórias de sua própria juventude.

Depois de alguns anos sem contato, voltei a ver o Celso sempre aqui na Folha, nos almoços de editores onde ele dava grandes aulas em um momento muito rico para a economia, os anos 1990.

Mas vem de outro tempo a recordação que volta.

No fundo do andar da Gazeta Mercantil, na rua Major Quedinho, 90, havia uma espécie de tablado mais elevado.

Era dali que Celso Pinto e Matías Molina regiam aquele jornal que formou tanta gente boa e que me proporcionou os amigos da vida.

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