Bolsonaro vai ao Rio 'bancar' candidatura de Ramagem, sob a mira da Polícia Federal
Ex-presidente participa de lançamento de pré-candidatura no sábado (16) e vai a reduto do PT
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai ao Rio de Janeiro neste sábado (16) para "bancar" a escolha do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) como pré-candidato à prefeitura da capital.
A ida do ex-presidente tem como objetivo reunir bolsonaristas em torno do ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), cuja indicação para a disputa foi colocada em dúvida após Ramagem se tornar alvo de investigação da Polícia Federal.
O evento ao lado do parlamentar está marcado na quadra da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, na zona oeste da capital. A região foi umas das que ampliaram a vitória de Bolsonaro sobre o presidente Lula na cidade, em 2022.
Uma das presenças confirmadas para o evento é do governador Cláudio Castro (PL), cujo empenho em favor de Ramagem ainda é visto com dúvidas pelo entorno mais próximo do ex-presidente.
Castro chegou a promover um almoço com aliados para cobrar apoio ao deputado. A tentativa de articulação do governador, contudo, ainda não prosperou.
Após as operações da PF, interlocutores do governador passaram a indicar interesse em ampliar o número de candidaturas da base de seu governo. Uma delas é do deputado federal Marcelo Queiroz (PP).
A ida de Bolsonaro, neste cenário, serve como pressão para Castro se associar ou não ao indicado pelo ex-presidente para a disputa.
A pré-candidatura de Ramagem se tornou uma incógnita após ele se tornar alvo de investigação sob suspeita de participação no monitoramentos ilegais feitos durante sua gestão na Abin.
A PF cumpriu em janeiro mandados de busca e apreensão no gabinete e no apartamento funcional de Ramagem, que também teve seu celular apreendido. O deputado nega as acusações.
A ala mais próxima do ex-presidente traça uma estratégia de colocar Ramagem como um perseguido político e alvo de uma conspiração entre o STF (Supremo Tribunal Federal), que autorizou a operação, e o governo Lula.
A ideia é que, assim, a disputa fique ainda mais polarizada com o prefeito Eduardo Paes (PSD), pré-candidato à reeleição, fazendo com que o engajamento gerado beneficie o parlamentar.
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