Ex-ministra de Lula e líder do centrão foram contra prisão de Brazão; veja como cada deputado votou
Parlamentar é acusado de mandar matar Marielle; CCJ já havia decidido manter reclusão por 39 a 25
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A Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (10) manter a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes.
Foram 277 votos a favor e 129 contra, além de 28 abstenções. Entre os que votaram contra estão Daniela Waguinho (União Brasil), ex-ministra do Turismo de Lula (PT), e Elmar Nascimento (União Brasil), líder do centrão.
Preso em 24 de março, Brazão foi expulso da União Brasil. A detenção ocorrida no exercício do mandato precisava ser referendada pela Casa a que o parlamentar pertence —Câmara ou Senado.
Eram necessários 257 (dos 513) para manter a prisão. A decisão é uma vitória para a base do governo Lula e para o STF (Supremo Tribunal Federal), após dias de incerteza sobre qual seria o resultado da votação devido a articulações do centrão pela derrubada da detenção.
O ex-conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Rio de Janeiro Domingos Brazão, irmão do parlamentar, e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil fluminense, também foram presos. A Polícia Federal ainda cumpriu 12 mandados de busca e apreensão, todos no estado.
Horas antes, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa já havia avalizado a manutenção da reclusão do deputado. Foram 39 votos favoráveis, 25 contrários e 1 abstenção após cerca de cinco horas de discussão.
O deputado Darci de Matos (PSD-SC), relator do pedido na comissão, já havia apresentado parecer favorável à prisão. Para ele, o julgamento no colegiado "é jurídico, mas também é político, porque somos uma Casa política", e que Brazão "cometeu crime continuado, obstruindo a Justiça o tempo todo".
Veja como cada parlamentar votou no pedido de prisão de Chiquinho Brazão:
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