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UE adverte Zuckerberg por aumento de informações falsas na Meta

Crescimento de deepfakes e conteúdo alterado leva bloco a advertir dona do Facebook

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Bruxelas (Bélgica) | AFP

O comissário europeu do mercado interno, Thierry Breton, advertiu Mark Zuckerberg, nesta quarta-feira (11), por causa do aumento de informações falsas no Meta, responsável pelas redes sociais Facebook e Instagram.

"Temos conhecimento de relatórios sobre um número significativo de deepfakes e conteúdo manipulado que circularam em sua plataforma e alguns que ainda estão online", afirmou Breton em sua carta.

Zuckerberg é advertido pela União Europeia por informações falsas sobre a guerra entre Israel e Hamas que foram divulgadas no Facebook e Instagram - Carlos Barria/Reuters

Por isso, o comissário solicitou que Zuckerberg informasse imediatamente a União Europeia "sobre os detalhes das medidas que tomou para mitigar esses deepfakes".

Na terça-feira (10), Breton havia enviado uma carta a Elon Musk, alertando-o sobre a desinformação que circulava em sua rede social X, ex-Twitter, após o ataque terrorista do grupo Hamas contra Israel, realizado no sábado.

Na solicitação a Zuckerberg, Breton destacou que "após os ataques terroristas perpetrados pelo Hamas contra Israel, testemunhamos um aumento de conteúdos ilegais e desinformação que se espalham na UE por meio de determinadas plataformas". Por isso, pediu que ele permaneça "muito atento".

O comissário lembrou que a Lei de Serviços Digitais exige uma ação "oportuna, diligente e objetiva" contra conteúdos ilegais, e a necessidade de uma resposta "proporcional e medidas eficazes".

"Convido-o urgentemente a garantir que seus sistemas sejam eficazes. Não é preciso dizer que também esperamos que entre em contato com as autoridades policiais relevantes e com a Europol", explicou Breton.

Assim como foi feito com Musk, Breton concedeu a Zuckerberg um prazo de 24 horas para informar sobre as medidas adotadas para evitar a circulação de desinformação ou informações manipuladas.

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