Quem não conhece ou quer rever grandes obras do cinema brasileiro terá uma oportunidade no mês que vem. E o melhor: de graça. Entre os dias 15 e 29 de junho, a mostra '200 anos da Independência em 200 filmes' vai disponibilizar 30 longas nacionais na plataforma de streaming #CulturaEmCasa, do governo do estado de SP.
A programação online será um recorte de uma mostra presencial que vai acontecer no Cine Belas Artes, em São Paulo, onde serão exibidos 200 títulos, entre longas e curtas, de 2 a 30 de junho. Haverá ao menos quatro sessões diárias no cinema, com ingressos entre R$ 2 (meia entrada) e R$ 4. A abertura da mostra acontece no próximo dia 31, com o inédito 'Um Broto Legal' (2022), cinebiografia da cantora Celly Campelo.
A ideia da é mostra celebrar o bicentenário da Independência com um panorama da cinematografia nacional. A programação presencial é mais completa, passeando pelos primeiros filmes brasileiros, como 'A Filha do Advogado' (1926), pelas produções de estúdios como Cinédia, Vera Cruz e Atlântida, e chegando ao Cinema Novo, ao cinema marginal, às pornochanchadas, ao período da Embrafilme e à retomada do cinema. Já os curtas que serão exibidos no Belas Artes compreendem a produção do final dos anos 1980 e início dos 1990.
Mas nem por isso os filmes escolhidos para a plataforma online são menos representativos. O público poderá assistir de graça de clássicos a longas brasileiros mais recentes, entre ficção, documentários e animação (veja a relação abaixo). Os filmes entrarão no serviço de streaming ao longo do período entre os dias 15 e 29 de junho. Para assisti-los, não será preciso fazer inscrição. Basta entrar no site e escolher o que ver.
Veja os filmes que estarão disponíveis no streaming:
- ‘Limite’ (1931), de Mário Peixoto
- 'Ganga Bruta’ (1933), de Humberto Mauro
- ‘Vidas Secas’ (1963), de Nelson Pereira dos Santos
- ‘São Paulo S.A’ (1965), de Luís Sérgio Person
- ‘Anuska, Manequim e Mulher’ (1968), de Francisco Ramalho Jr.
- ‘A Mulher de Todos’ (1969), de Rogério Sganzerla
- ‘Copacabana Mon Amour’ (1970), de Rogério Sganzerla
- ‘Bang Bang’ (!971), de Andrea Tonacci
- ‘Iracema, Uma Transa Amazônica’ (1974), de Jorge Bodanzky
- ‘O Homem Que Virou Suco’ (1980), de João Batista de Andrade
- ‘Sargento Getúlio’ (1983), de Hermano Penna
- ‘A Hora da Estrela’ (1985), de Suzana Amaral
- ‘O Beijo da Mulher Aranha’ (1985), de Hector Babenco
- ‘Brasa Adormecida’ (1986), de Djalma Limongi Batista
- ‘A Dança dos Bonecos’ (1986), de Helvécio Ratton
- ‘Alma Corsária’ (1993), de Carlos Reichenbach
- ‘Carlota Joaquina, Princesa do Brasil’ (1995), de Carla Camurati
- ‘Um Céu de Estrelas’ (1996), de Tata Amaral
- ‘Anahy de las Misiones’ (1997), de Sérgio Silva
- ‘Filme de Amor’ (2002), de Júlio Bressane
- ‘Vida de Menina’ (2004), de Helena Solberg
- ‘Eu Me Lembro’ (2005), de Edgar Navarro
- ‘Uma Noite em 67’ (2010), de Renato Terra e Ricardo Calil
- ‘Raul - O Início, o Fim e o Meio’ (2012), de Walter Carvalho
- ‘O Menino e o Mundo’ (2013), de Alê Abreu
- ‘Que Horas Ela Volta?’ (2015), de Anna Muylaert
- ‘Histórias Que Nosso Cinema (Não) Contava’ (2017), de Fernanda Pessoa
- 'Adoniran – Meu Nome é João Rubinato’ (2018), de Pedro Serrano
- ‘No Coração do Mundo’ (2019), de Gabriel Martins e Maurilio Martins
Serviço
Mostra '200 anos da Independência em 200 filmes'
Online: 30 filmes de 15 a 29 de junho, no site www.culturaemcasa.com.br
Presencial: no Cine Belas Artes (www.cinebelasartes.com.br), com programação a definir, a partir de 2 de junho
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