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Cachorro de busca mexicano morre em operação de resgate na Turquia

'Cumpriu sua missão', escreveu a Secretaria de Defesa Nacional em rede social

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Proteo, um cachorro de busca mexicano, morreu durante sua missão de resgate a vítimas do terremoto na Turquia.

Ele é um dos animais enviados ao país com equipe especializada para o trabalho nos escombros.

Proteo, integrante das Forças mexicanas, ao chegar ao aeroporto de Adana, na Turquia, para os trabalhos de busca a vítimas do terremoto - Ministério das Relações Exteriores do México-8.fev.23/AFP

O governo mexicano não informou as circunstâncias da morte. Em rede social, a Sedena (Secretaria de Defesa Nacional) lamentou e afirmou que Proteo cumpriu sua missão.

"Cumpriu sua missão como integrante da delegação mexicana na busca e resgate de nossos irmãos na Turquia. Obrigado por seu trabalho heroico", diz a publicação.

Em um vídeo compartilhado no TikTok da secretaria, o treinador de Proteo, identificado como Villeda, afirma ter orgulho do cachorro, classificado como um animal forte, trabalhador, que nunca se deu por vencido.

As imagens mostram Proteo em ação, mas também já debilitado, em atendimento médico.

Emocionado, o militar lamenta que ambos não estarão mais juntos, diz que nunca se esquecerá do peludo e que espera que os mexicanos também não se esqueçam.

Os cães de resgate do México são famosos por suas atuações. No terremoto que atingiu o país em 2017, Frida ficou mundialmente conhecida por ajudar em salvamentos na Cidade do México.

Em uma de suas atuações, segundo a Marinha mexicana, ajudou nas operações de busca nos escombros de uma escola, onde 21 crianças e quatro adultos morreram soterrados.

Depois, Frida foi homenageada com uma estátua. A labradora morreu no ano passado, aos 13 anos.

O terremoto que atingiu Turquia e Síria foi registrado na madrugada do dia 6, ainda noite do dia 5 no Brasil. O número de mortos passou neste domingo (12) de 33 mil, a maioria (29.695) em cidades turcas.

Além do México, outros países enviaram ajuda humanitária.

O Brasil mandou equipes de resgate, além de equipamentos e medicamentos para a Turquia.

Embarcam na operação 40 pessoas, incluindo 34 especialistas bombeiros de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, pessoal médico e de defesa civil e cinco cães farejadores.

Enquanto cães treinados ajudam a localizar pessoas soterradas, outros são também vítimas do terremoto.

Protetores da causa animal têm compartilhado nas redes o salvamento de cães e gatos soterrados ou presos sozinhos em imóveis em cidades turcas.

Um dos resgates que chamou a atenção foi o de Pamuk (algodão, em português), um pequeno cãozinho que estava em meio aos escombros.

Ele foi retirado do que restou de um prédio que desabou em Hatay e acolhido por protetores e encaminhado para tratamento.

Em outro caso, um jovem preso sob os escombros fez um pedido aos socorristas: que priorizassem a ajuda a seu gato.

Imagens compartilhadas nas redes também mostram que, com ajuda de gruas, protetores têm entrado em apartamentos vazios para resgatar cães e gatos que acabaram sendo deixados para trás em meio ao terremoto.

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