Commander, cachorro do presidente Joe Biden, deixou a Casa Branca após longo histórico de incidentes relacionados a mordidas contra funcionários e agentes secretos. É o segundo cão da família a deixar a residência oficial devido a problemas de comportamento.
O pastor alemão voltou a chamar a atenção no fim de setembro, quando mordeu mais um agente do serviço secreto americano.
Elizabeth Alexander, porta-voz da primeira-dama Jill Biden, afirmou nesta quarta-feira (4) que o presidente e sua esposa "estão muito comprometidos com a segurança de todos os funcionários da Casa Branca e dos que os protegem todos os dias".
"Commander não se encontra atualmente [dentro da Casa Branca], enquanto as próximas decisões são avaliadas", disse Elizabeth em um breve comunicado, segundo a agência de notícias AFP.
O pastor alemão havia acabado de voltar de um curso de adestramento. Foram ao menos 11 casos de mordidas nos últimos meses, mas o número pode ser maior, segundo a imprensa local.
De acordo com a ABC News, dados obtidos pelo grupo conservador Judicial Watch mostraram em julho passado dez casos de mordidas ocorridos de outubro a janeiro. Uma das pessoas precisou ser levada a um hospital.
Elizabeth Alexander afirmou no fim de setembro que a Casa Branca pode ser um lugar estressante para os pets, com diferentes pessoas circulando a todo momento, e que a família busca maneiras para ajudar Commander —o que incluiria coleiras e treinos.
Além de Commander, a família Biden já teve problemas com outro pet: Major. Também pastor alemão, ele foi enviado para morar em Delaware, com amigos da família Biden, após uma sequência de mordidas a agentes e funcionários da Casa Branca.
Major foi adotado em novembro de 2018 e celebrado por ser o primeiro cão de abrigo a viver na Casa Branca.
Já Commander foi apresentado ao público em dezembro de 2021, ainda filhote, seis meses após a morte de Champ, 13, da mesma raça. Chegou à Casa Branca como um presente do irmão e da cunhada de Biden, que havia feito aniversário no mês anterior.
Os Bidens também têm um gato, que vive na residência oficial.
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