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Mulheres e famílias sem crianças lideram interesse em adotar pet, mostra levantamento

Programa Adote Petz analisou dados coletados em lojas de 20 estados ao longo deste ano

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Um levantamento feito pela Petz mostra que mulheres e famílias sem crianças em casa são maioria dos interessados em adotar um animal de estimação.

Os dados, coletados a partir de formulários preenchidos por pessoas decididas a adotar um animal, mostram que, em média, 65% dos candidatos a adotantes são mulheres. Além disso, 64,2% dos interessados não possuem crianças em casa.

Os dados, parciais e ainda sem comparativos com levantamento anterior, mostram ainda a preferência por fêmeas (38,7% no caso dos gatos e 61,3% dos cães) e machos (43,3% dos gatos e 56,7% dos cães).

Bom Pra Cachorro - Dia dos Animais - Dia de São Francisco, igreja largo São Franscisco = animais para adoção
Animais em evento de adoção em São Paulo - Lívia Marra-4.out.18/Folhapress

O levantamento foi feito ao longo deste ano, até setembro, por meio dos formulários preenchidos por interessados em adotar um peludo. Os dados foram compilados pelos sistemas internos da rede de pet shops.

Nesse período, 16.863 pessoas que preencheram o documento em 116 lojas de 20 estados que possuem eventos de adoção. Esse número, no entanto, não significa conversões em adoção, mas interesse em levar um animal para casa. Em um primeiro momento, em média, 20% dos animais ganham um lar.

Giuliana Tessari, gerente do Programa Adote Petz, afirma que a adoção responsável é fundamental para garantir o bem-estar dos animais. A iniciativa, que completou 16 anos, já atingiu mais de 70 mil pets adotados.

"Quando adotamos um animal de estimação, estamos assumindo a responsabilidade por suas vidas e, como tal, devemos cuidar desses pets adotados, realizar o manejo, dar atenção, carinho e o que for necessário para o pet", diz.

"A guarda responsável envolve fornecer abrigo adequado, alimentação de qualidade, atenção veterinária regular e acima de tudo, amor e carinho. Além disso, é importante lembrar que os animais têm necessidades emocionais e sociais, devem ser tratados com respeito e compreensão", conclui Giuliana.

O abandono é um problema que persiste no país e foi agravado na pandemia. "Infelizmente, temos observado que neste ano de 2023 tivemos um aumento de animais abandonados. Ainda não temos números compilados, mas temos informações vindas das ONGs parceiras", afirma.

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