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Descrição de chapéu Governo Lula PT

Gleisi critica estudo do governo sobre flexibilização de pisos de Saúde e Educação

Relatório do Tesouro indicou economia potencial de R$ 131 bi até 2033; recursos poderiam ir para outras áreas

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A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse nesta segunda-feira (8) que a flexibilização dos pisos de Saúde e Educação "não seria uma opção válida nem justa para financiar outras áreas de governo".

Em seu perfil no X (antigo Twitter), a petista criticou o relatório do Tesouro Nacional que mostra um espaço extra de R$ 131 bilhões até 2033 com eventual mudança na correção dos mínimos constitucionais.

A projeção não significa por si só uma recomendação política, mas o exercício feito pelos técnicos do órgão coloca o debate sobre a necessidade de rever essas despesas para garantir a sustentabilidade do novo arcabouço fiscal no médio prazo —algo visto como necessário pela equipe econômica.

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, em evento no Palácio do Planalto - Pedro Ladeira - 04.mar.2024/Folhapress

Para Gleisi, porém, manter a vinculação de verbas para Saúde e Educação "é imprescindível".

"Recuar nesses avanços, como vimos ontem na imprensa com base em 'estudo' da área econômica, não seria uma opção válida nem justa para financiar outras áreas de governo, todas elas importantes", escreveu.

A necessidade de harmonizar essas vinculações com o novo arcabouço fiscal foi tratada pela primeira vez em abril de 2023 pelo ministro Fernando Haddad em entrevista à Folha. Desde então, porém, ele vem delegando a responsabilidade ao Ministério do Planejamento e Orçamento, incumbido da agenda da revisão de gastos.

O tema é politicamente delicado para o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobretudo diante da defesa histórica da esquerda por mais verbas para as duas áreas. Haddad inclusive foi ministro da Educação nos governos Lula e Dilma Rousseff (PT).

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