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Governo busca votos para vencer impasse sobre DPVAT no Senado

Sessão no plenário foi adiada; líder do governo no Congresso admitiu apreensão e corrida por votos

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A votação do projeto de lei que recria o DPVAT e libera cerca de R$ 15 bilhões ao governo acabou adiada nesta terça-feira (7) em meio ao risco de derrota e à pressão de parlamentares da base —inclusive sobre a desoneração fiscal.

Carros seguem em comboio para passar nos pontos críticos da rodovia Rio-Santos - Rubens Cavallari - 4.mar.23/Folhapress



O DPVAT foi aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado por 15 votos a 11. A votação acendeu o alerta não só pelo placar apertado, mas também porque dois dos 15 votos a favor vieram dos oposicionistas Mecias de Jesus (Republicanos-RR) e Dr. Hiran (PP-RR).

No final do dia, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), admitiu a apreensão com a votação ao ser questionado por jornalistas. "A gente está atrás de voto", respondeu.

Após o adiamento, Randolfe se reuniu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e o senador Efraim Filho (União-PB), que pressiona pela volta do benefício fiscal às empresas.

O relator do texto e líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), ouviu a resposta de Randolfe e minimizou a situação: "Não, voto tem. Mas muita gente não estava aí hoje [terça]. Não existe problema nenhum".

Enquanto bolsonaristas reclamam da volta do DPVAT e do "jabuti" que pode liberar mais de R$ 15 bilhões de forma imediata, parlamentares da própria base pressionam o governo a encontrar um acordo em torno da medida que reonerou empresas e prefeituras.

A votação do DPVAT no plenário estava prevista para esta terça, mas a sessão acabou encerrada por Pacheco sem maiores explicações. Ao sair da reunião com Padilha, o presidente disse que o Senado se dedicou à aprovação do projeto que facilita o socorro aos gaúchos.

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