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Luto pelo chocolate Kopenhagen chega com 27 anos de atraso

Aquisição pela Nestlé deve aprofundar declínio que começou em 1996, quando a família Kopenhagen se desfez do negócio

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São Paulo

"R.I.P. Kopenhagen", escreve o leitor João Lucas Grigoletto nos comentários da reportagem "Nestlé anuncia compra da marca brasileira de chocolate Kopenhagen".

Alberto Bianco lamenta: "Adeus, chocolate brasileiro!"

"A qualidade do chocolate Kopenhagen não será a mesma", vaticina Telma Saraiva.

Primeira loja da Kopenhagen, aberta em 1929 no centro de São Paulo - Divulgação

Com o perdão dos saudosistas do chocolate, o luto pela Kopenhagen está bem atrasado. Um atraso de pelo menos 27 anos.

A lamúria deveria ter ocorrido em 1996, quando a fábrica (então um negócio familiar) foi adquirida por capitalistas que a transformaram no grupo CRM (que inclui também a marca Brasil Cacau, mais popular).

Foi ali que a Kopenhagen operou o milagre de vender chocolate sofrível a preço de artigo de luxo, em todos os shoppings do Brasil.

A aquisição pela Nestlé só vai ampliar o alcance da marca.

E é bem possível, provável até, que a qualidade caia ainda mais.

A esta altura do campeonato, tanto faz. A Kopenhagen é defunta desde o século passado.

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