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Julio Iglesias: reincidente no tráfico internacional de comida

Flagrado no aeroporto com 42 kg de frango, frutas e verduras, cantor é conhecido por levar muita comida nas viagens

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São Paulo

Feijão, cogumelos, alface, amoras, framboesas, rúcula e acelga. Estes eram alguns dos itens da mala com 42 quilos de comida que o cantor espanhol Julio Iglesias teve apreendida pelas autoridades sanitárias do aeroporto de Punta Cana, na República Dominicana.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, podem-se ver ainda alguns frangos inteiros, pedaços de carne que talvez sejam frango ou peixe, mariscos, abóboras e bananas.

O cantor Julio Iglesias de camisa branca
Julio Iglesias fica todo faceiro quando alguém o convida para bater um lanche - Public Domain

Será que o astro da música romântica, já com 80 anos, decidiu trocar a arte pelo contrabando de comida?

Aparentemente, Julio sempre leva muita comida quando viaja de avião.

Há uma foto clássica de 1986, quando ele estava no auge da carreira, em seu jatinho particular. Na mesinha à frente do cantor, há uma garrafa do vinho francês Château Lafite Rothschild (que vale muitos milhares de reais), uma tortilha de batatas (a comida mais básica da Espanha) e um balde de frango frito do KFC.

Ou seja: Julio Iglesias é reincidente no contrabando internacional de frango.

Agora, atire a primeira coxinha quem nunca muambou comida em viagens de avião. Chefs fazem isso o tempo todo. Trazem na mala ingredientes de outros países e que a Vigilância Sanitária, se descobrir, vai confiscar.

A razão do confisco, que acontece em todos os países, é o risco de introdução de doenças e pragas agropecuárias exóticas. As frutas do Julião poderiam, em tese, destruir toda a lavoura dominicana.

Uma vez, num jantar a trabalho no Fasano, me puseram ao lado do dono da parada toda, Gero (ex-Rogério) Fasano.

Ele contou de novo uma história que já era bastante conhecida. Gero viajara para a Itália e trouxe consigo um pequeno fardo de alcachofras muito especiais, que só nascem num lugar nas proximidades de Veneza.

Ao desembarcar em Guarulhos, ele foi parado pelo Ministério da Agricultura. Em desespero, agarrou as alcachofras e saiu correndo para fora do aeroporto.

Os clientes do Fasano, é claro, nem sentiram o cheiro da iguaria –Gero foi capturado sem dificuldade.

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