Frederico Vasconcelos

Interesse Público

Frederico Vasconcelos - Frederico Vasconcelos
Frederico Vasconcelos
Descrição de chapéu Folhajus

Paraná também quer um novo tribunal regional federal

Proposta repete a ideia de que é possível criar uma corte sem novos custos

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Na esteira da recente aprovação do Tribunal Regional Federal em Minas Gerais (TRF-6), o Paraná já se candidata a criar o TRF-7, com sede em Curitiba. Atualmente existem cinco tribunais regionais federais. O sexto tribunal, em Belo Horizonte, deverá iniciar suas atividades no primeiro semestre de 2022.

Nesta quinta-feira (2), os senadores Alvaro Dias e Oriovisto Guimarães, ambos do Podemos do Paraná, entregaram ao presidente do STJ, ministro Humberto Martins, uma proposta para a criação do sétimo tribunal federal, que teria jurisdição no Paraná, em Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Segundo o projeto, os cargos e funções do TRF-4 e das seções judiciárias dos estados envolvidos seriam aproveitados para a criação do TRF-7.

Hoje, Paraná, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul integram a área de jurisdição do TRF-4, com sede em Porto Alegre. Mato Grosso do Sul compõe a região do TRF-3, junto com São Paulo.

Quando foi sancionada a criação do TRF-6 em Belo Horizonte, no último dia 20 de outubro, Humberto Martins repetiu a tese do ministro João Otávio de Noronha, autor do projeto, e disse que o tribunal mineiro agilizaria o julgamento de processos sem gerar custos adicionais.

Aparentemente, os parlamentares paranaenses não pretendem aguardar o resultado da experiência de Minas para saber se realmente é possível, como disse Martins, "trabalhar mais, gastando menos".

Ministro Humberto Martins, presidente do Superior Tribunal de Justiça, em sessão por videoconferência
Ministro Humberto Martins, presidente do Superior Tribunal de Justiça, em sessão por videoconferência - Gustavo Lima/STJ

De acordo com os parlamentares, a proposta de criação do TRF-7 decorre do excesso de demandas nos atuais TRF-4 e TRF-3. Alegam, também, os custos elevados para o deslocamento dos advogados até a sede dos atuais tribunais (Porto Alegre e São Paulo, respectivamente), para a prática de atos presenciais.

A advogada Marilena Winter, recentemente eleita presidente da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná, afirmou que o congestionamento de processos não é um problema recente.

Acompanhado do secretário-geral do Conselho da Justiça Federal, juiz Márcio Freitas, Humberto Martins disse aos senadores paranaenses que a proposta será analisada pelo CJF.

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.