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Descrição de chapéu cartas pela democracia

Como os usuários das redes leram os atos pela democracia

Apoiadores do governo questionam pedido por Estado Democrático de Direito

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São Paulo

Nas últimas semanas a carta pela democracia da USP foi assinada por milhares de brasileiros, ultrapassando 940 mil nomes nesta quinta-feira (11). O manifesto de banqueiros e integrantes da sociedade civil em defesa do sistema eleitoral e da democracia surgiu sem viés partidário, e foi lido nesta manhã, em data que comemora os 195 anos da fundação dos cursos jurídicos no Brasil.

A leitura do documento levou milhares ao Largo São Francisco, em frente à Faculdade de Direito da USP, no centro de SP. Manifestações pela Democracia acontecem em todo o Brasil.

Reunindo famosos e anônimos, público do ato em São Paulo formou coro em pedido por "Estado Democrático de Direito sempre!" e "Fora Bolsonaro". Perfis nas redes demonstram apoio aos atos.

"Defender a democracia é defender o direito a uma alimentação de qualidade, a um bom emprego, salário justo, acesso à saúde e educação", escreveu uma usuária do Twitter. Outros compartilharam imagens com os dizeres "Democracia fica, Bolsonaro sai", além de postagens indicando atos em diferentes locais do país.

Entre apoiadores das manifestações também houve críticas. "Sou a favor de qualquer manifesto pela democracia… Mas chega de carta, a gente precisa de plano".

Apoiadores de Bolsonaro também se manifestaram. "Eu assino embaixo pela democracia", escreveu Marcos Pontes, ex-ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações. Pontes recuperou uma publicação feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em 28 de julho, na qual ironiza a carta pela democracia.

No Twitter, um perfil reclamou da transmissão da leitura na televisão. "Quanto desespero desses caras que defendem tantas arbitrariedades. A democracia existe e vai continuar existindo, exceto se a #esquerdamaldita tomar o poder". Publicações debocham de pedido por democracia, ligam manifestações ao ex-presidente Lula e ao Partido dos Trabalhadores (PT).

"De qual democracia vocês falam, do candidato que quer regulamentar as redes sociais e a mídia?", questiona outro. Uma publicação cita a participação do Movimento Sem Terra no ato em São Paulo: "movimento invasor de terras, participando de evento pela ‘democracia’ e pelo ‘estado de direito’", finalizando com emoji de palhaço.

"Vocês poderiam aproveitar pedir democracia na Venezuela, em Cuba e na Coréia do Norte", tuitou um perfil.

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