"3º turno". Essa expressão ganhou força nas redes nas últimas horas após mais uma investida da campanha de Jair Bolsonaro (PL) contra o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e a lisura das eleições. Em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, o presidente já colocou em dúvida o funcionamento das instituições democráticas diversas vezes.
A última movimentação foi o relatório repleto de fragilidades que alega que inserções do PL não foram divulgadas no horário eleitoral de rádios do Nordeste. Segundo o presidente, ele teria sido prejudicado pela distribuição desigual da propaganda e, por isso, teria perdido votos na região no primeiro turno.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE, Alexandre de Moraes, negou a ação do partido e determinou a investigação da denúncia no inquérito das fake news. Após a decisão do ministro, Jair Bolsonaro fez um pronunciamento à imprensa em que insistiu nas acusações e disse que irá recorrer "até o fim".
Nas redes sociais, apoiadores do presidente pedem o adiamento do pleito que ocorre neste domingo (30) e já ventilam a ideia de um "3º turno" com apoio das Forças Armadas.
O termo, veiculado em título de reportagem da Folha e de outros meios de comunicação, foi bastante criticado nas redes sociais.
"Gourmetização do golpe"
"Normalização do absurdo"
Carta na manga?
No mesmo pique de "se a Dilma sair, quem assume é o Aécio?", usuários se perguntam no Twitter o que aconteceria em caso de empate no 2º turno da eleição presidencial.
Spoiler: no improvável caso de empate, o candidato mais velho assume. No caso, Lula, que completou 77 anos nesta quinta. Bolsonaro é dez anos mais novo, com 67.
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