Na noite deste sábado (15) o Ministro das Comunicações Fábio Faria tuitou que o deputado federal André Janones (Avante-MG) e pessoas próximas à campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência espalham fake news diariamente. Na publicação, Faria questiona o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e o Twitter sobre ausência de medidas contra conteúdos. "Vão ficar só assistindo?"
Em resposta na própria publicação do ministro, Janones escreveu não divulgar notícias falsas e ironizou Faria. "Ano que vem você volta para a sua vida de gigolô da Jequiti", disse, em referência ao casamento do bolsonarista com Patrícia Abravanel, uma das filhas de Sílvio Santos, dono do SBT e do Grupo Silvio Santos, que detém a Jequiti, marca de cosméticos.
A tática adotada pelo deputado apropria-se da estética da comunicação bolsonarista nas redes, assumindo uma postura de ataque. Chamada de "janonismo cultural", estratégia incomoda apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) .
Neste sábado (15) a campanha do presidente chegou a pedir ao TSE que todos os perfis das redes sociais de Janones sejam derrubados até o fim da eleição.
Após o posicionamento de Janones na publicação de Faria, usuários da plataforma se divertem com o apelido. "Que semana para o seu chefe, hein? Para completar sobrou para você, te chamaram de gigolô da Jequiti", escreveu um perfil, com emojis rindo com lágrimas nos olhos. "Das melhores tags do ano infernal que tivemos", disse outro.
Bolsonaristas saem em defesa de Faria e do presidente, e questionam se a campanha de Bolsonaro está denunciando as publicações, inclusive do vídeo em que o presidente diz que "pintou um clima" com "menininhas de 14 e 15 anos" em trecho de podcast divulgado na sexta-feira (14). Um perfil tuitou que o TSE é o maior cabo eleitoral de Lula, chamando o petista pejorativamente de "charlatão bebum".
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