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'Saúde extremamente mental': internautas mostram 'coisas normais' que fizeram na pandemia

Pesquisa, referente a impacto da Covid-19 na saúde mental, gera debate sobre hábitos e depressão na quarentena

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São Paulo

A pandemia mundial de Covid-19 foi decretada há três anos, em 11 de março de 2020, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Enquanto o mundo todo se recolhia para dentro de casa com a esperança de que "seriam só duas semanas" antes de tudo voltar ao normal, os hobbies mais inusitados foram se revelando.

Teve quem aprendesse a costurar, fazer pão, lettering, começasse a jogar online ou a assistir a intermináveis lives no YouTube e Instagram. Não dá para dizer que a pandemia teve um impacto mínimo na saúde mental da população, especialmente em países em que a desigualdade social é acentuada. No Brasil, os diagnósticos de depressão na população adulta brasileira cresceram 41% nos dois primeiros anos da pandemia de Covid-19.

Na quinta-feira (9), uma notícia da BBC levantou o debate sobre a saúde mental no período. A notícia "Crise mental causada pela pandemia foi mínima, indica estudo" relata os resultados de pesquisa publicada na revista The BMJ Review, que analisou 137 estudos realizados em moradores de classe alta de países europeus e asiáticos. "A maioria das pessoas foi resiliente e tirou o melhor da situação", diz a pesquisa.

O mesmo estudo considera que houve um ligeiro aumento nos casos de depressão entre mulheres, idosos, estudantes universitários e pessoas em grupos minoritários de gênero ou sexualidade.

O título da reportagem gerou reações nas redes e, mais de 44 mil usuários do Twitter, citaram a matéria para descrever quais comportamentos que revelam "mínimo impacto na saúde mental" foram adotados na pandemia.

Amizade é amizade, jogo é jogo.

E namoro é namoro.

Esse pode ser considerado como estudo de línguas?

Parafraseando a poeta, "que pena que ela é desgraçada da cabeça".

A qual filme você assistiu sem parar?

Um clássico é um clássico.

"Fiz um museu para o meu hamster"

Tudo normal.

Alguém mais ficou obcecado com Eurovision?

Arquitetura.

No multiverso. "Assisti todos os filme da Marvel em cinco dias, não foi legal"

"Então explique por que eu tenho isso", indaga o usuário @KinoFabio.

"Isso foi na segunda semana da pandemia".

"Meu pai começou a fazer cabeças de papel machê e chamá-las de 'seus amigos'"

"Dei uma festa de aniversário para a lava-louças".

Leituras.

E releituras.

"Você acha que uma pessoa deprimida poderia fazer isso? Não!"

"Eu refilmei uma cena de Crepúsculo para o TikTok".

"Eu e meus colegas de apartamento fizemos um canto do vidro, onde jogávamos e espatifávamos nossas garrafas de cerveja depois de bebê-las, mas ok."

"Pintei minhas pálpebras para poder dormir durante as aulas e parecer que estava acordada".

Quem lembra?

"Fiz uma festa de formatura para mim mesmo no Animal Crossing".

"Inventei uma data chamada "Sexta-feira Funky Kong" em que você se vestia de Funky Kong e obriguei minha família a participar".

"Eu literalmente fiz uma maratona em um quarto de hotel."

Reações ao vivo às músicas do Black Eyed Peas.

"Coloquei o filme "Mobius" no meu Nintendo 3DS pra assistir em um esgoto."

Adoção.

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