Após repercussão negativa nas redes sociais, o ministro da Fazenda Fernando Haddad anunciou que o governo não vai mais acabar com a isenção do imposto de importação para encomendas de até US$ 50 de pessoas físicas para pessoas físicas.
A medida afetaria principalmente as varejistas asiáticas Shein, Shopee e AliExpress. Segundo o ministro, o presidente Lula (PT) pediu para que a equipe econômica desistisse da proposta e buscasse uma solução administrativa.
O assunto ganhou força após a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, ter saído em defesa da medida nas redes sociais. Em resposta a um tuíte do portal Choquei, ela disse que "a taxação é para as empresas e não para o consumidor".
Após o recuo, o termo "fazendo o L" ganhou tração nas redes sociais, em ritmo de comemoração.
Opositores responderam com ironia e aproveitaram a oportunidade para criticar a primeira-dama. Segundo reportagem do G1, Janja teria alertado o presidente Lula que a medida era impopular. "Janja" e "taxação" acumulam mais de 30 mil tuítes até o meio da tarde desta terça (18).
O termo "Neto" também cresceu em menções no Twitter, com mais de 21 mil tuítes, relacionando o influenciador Felipe Neto às threads que tentavam explicar a medida.O governo Lula admite que a comunicação da medida teve falhas e mobilizou influenciadores digitais para tentar reverter a narrativa.
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