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'Desfazendo o L': redes reagem à taxação de compras na Shein e Shopee

Em reação às críticas, Janja publica que cobrança "é para empresas, não para o consumidor"

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São Paulo

Embora ainda sem data para que a medida comece a vigorar, o anúncio de que o governo Lula (PT) dará fim a isenção de impostos de importações até US$ 50 (R$ 250) para pessoas físicas está entre os assuntos mais comentados nas redes sociais. Isso porque a medida afeta consumidores de lojas virtuais como Shein, Shopee, e AliExpress, muito populares entre brasileiros.

No Twitter, a discussão está espalhada por diversos tópicos. Até o fim da manhã desta quarta (12), mais de 45 mil publicações citam a "Shein", enquanto "Shopee" soma mais de 80 mil postagens. A hashtag "US$50" conta com quase 27 mil publicações, seguida por "Janja" (23 mil) e "Haddad" (14 mil).

O debate está sendo impulsionado também pela viagem do presidente Lula à China, país de origem da Shein e da AliExpress, que estão no centro do imbróglio e já foram acusadas por parlamentares brasileiros de promoverem o "contrabando digital".

A medida não foi bem recebida entre internautas, em especial apoiadores do governo, que esperavam da gestão petista outros tipos de taxação, como a de grandes fortunas.

"Não mexe com as minhas comprinhas", publicou uma internauta. Enquanto outros usam a expressão "desfazendo o L" para demonstrar seu descontentamento com a medida.

As concorrentes locais das varejistas asiáticas também foram parar nos assuntos mais comentados.

Diante da repercussão, a primeira-dama Janja foi às redes sociais para tentar explicar o novo esquema de taxação proposto por Haddad. Em resposta a um tuíte do portal Choquei, diz que " a taxação é para as empresas e não para o consumidor".

Em resposta a outro tuíte, que citava a reportagem publicada pela Folha, a primeira-dama diz: "Se trata de combater sonegação das empresas e não taxar as pessoas de compram."

O objetivo da medida é que o imposto de importação seja recolhido antecipadamente pelo vendedor, que poderá repassar o custo para o consumidor. Se o imposto não for recolhido antes, caberá ao destinatário pagá-lo em uma agência dos Correios. Então, o consumidor não necessariamente vai pagar taxa em todas as compras nas varejistas asiáticas como Shein, Shopee e AliExpress, mas comprar nessas lojas pode ficar mais caro.

Para opositores do governo, a medida impopular cai como uma luva. Nas redes, diversos perfis bolsonaristas rebataram as postagens da primeira-dama. A expressão "Faz o L", referência ao gesto de apoiadores de Lula ao longo da campanha de 2022, tem mais de 22 mil postagens no Twitter.

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