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Descrição de chapéu Twitter

WWF usa 'morte' de pássaro azul do Twitter para alertar sobre espécies em extinção

Propaganda mostra diferentes versões do passarinho indo em direção a um mórbido X, novo logo da plataforma

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São Paulo (SP)

A ONG ambiental WWF (sigla em em inglês para Fundo Mundial para a Natureza) explorou a repercussão do novo logotipo do Twitter, que adotou um X no lugar do icônico pássaro azul, para promover um alerta sobre espécies ameaçadas de extinção.

Uma publicação do braço alemão da organização de 28 de julho mostra uma sequência das diferentes versões do passarinho usado pelo Twitter desde o seu início, em 2006. Ao fim da cronologia, aparece o logo X na cor preta, que acaba ganhando um sentido de morte ou de fim.

No pé da imagem, a organização escreve: "Proteja a nossa vida selvagem antes que seja tarde demais."

A iniciativa viralizou e foi elogiada nas redes sociais. Em outra versão da propaganda, dessa vez em inglês, a ONG afirma que o pássaro icônico do Twitter não é o único sob ameaça e que uma em cada oito espécies de pássaros estão em risco de extinção. "Mas podemos salvá-los e seus habitats – beneficiando as pessoas e a natureza em todo o mundo", diz a ONG.

Segundo a WWF, cerca um milhão de espécies poderão desaparecer nas próximas décadas se os ecossistemas continuarem a se deteriorar. A organização lista entre as principais ameaças à sobrevivência dos animais a expansão agrícola e a perda de habitats, a poluição, a pesca ilegal e excessiva e o aquecimento global.

O novo ícone do Twitter foi alvo de críticas e memes e chegou a ser comparado por internautas ao logotipo do site de pornografia XVideos e da Caixa Econômica.

Apesar do sentido mórbido que ganha nos anúncios da WWF, o X não tem relação oficial com a morte. A letra compõe as marcas de outras companhias de Musk, como a SpaceX e a Tesla, e faz referência ao site X.com, banco online cofundado por Musk em 1999 e mais tarde transformado no PayPal.

Revelada em 24 de julho, a mudança e faz parte de um projeto da empresa do magnata de transformar a plataforma de textos curtos em um superaplicativo que teria a letra como título — e seria capaz de incorporar mensagens, pagamentos e negócios.

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