A ONU por meio do Acnur (Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), em parceria com associações de jornalistas da América do Sul, lança nesta quarta-feira (25), às 20h, o Manual de Comunicação sobre Mobilidade Humana, com o objetivo de difundir práticas para cobertura de deslocamento forçado com foco em direitos humanos.
A coordenação do manual é feita pela Universidade São Francisco de Quito, no Equador, e conta com o apoio de associações jornalísticas venezuelanas sediadas na Colômbia, Equador e Peru. O lançamento acontece de maneira online, pela plataforma X (ex-Twitter), na conta do Observatório Interuniversitário de Mídia Equatoriana (@OimeEcuador).
O guia foi produzido de forma colaborativa. O manual aborda três partes fundamentais da cobertura jornalística: antes (definindo a pauta e as fontes), durante (como realizar entrevistas com pessoas em situação de vulnerabilidade, incluindo fotografia e filmagem) e depois da cobertura (verificação de fatos).
Para estas organizações e para o Acnur, os meios de comunicação têm a responsabilidade de fornecer uma cobertura ética que promova a interculturalidade e a diversidade, evitando estereótipos e centrando-se nos direitos humanos.
A publicação disponibiliza um glossário técnico com definições e conceitos-chave para a produção jornalística relacionados à mobilidade humana. O guia está disponível em espanhol e em breve estará em inglês e português.
"O elemento diferenciador deste manual reside no seu desenvolvimento colaborativo entre profissionais de comunicação, incluindo refugiados, migrantes e cidadãos dos países que os acolhem na Colômbia, Equador e Peru. Este é um manual de jornalistas para jornalistas, que surgiu de um espaço de intercâmbio cultural e de conhecimento", afirma Juan Carlos Murillo, chefe de Relações Externas do Acnur nas Américas.
Para baixar o manual basta clicar aqui.
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