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Saúde Mental - Sílvia Haidar
Sílvia Haidar
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Pesquisa mostra seis principais motivos para busca por terapia

Levantamento da Zenklub analisou sessões entre janeiro de 2021 e julho de 2022

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São Paulo

Uma pesquisa feita pela plataforma de saúde mental Zenklub listou os principais motivos que levam as pessoas a buscarem os serviços de terapia. Os seis mais citados são ansiedade, autoconhecimento, autoestima, relacionamentos e conflitos familiares, relacionamentos e conflitos amorosos, além de angústia.

A empresa analisou aproximadamente 500 mil sessões de terapia entre janeiro de 2021 e julho de 2022. As taxonomias autoconhecimento e ansiedade são as mais recorrentes durante as sessões, sendo, em média, as razões de 15% (autoconhecimento) e 10% (ansiedade) das consultas realizadas em julho de 2022.

Em julho do ano passado, o autoconhecimento chegou a ser responsável por 18% dos motivos para a realização das sessões. Já ansiedade, teve o seu pico em fevereiro de 2021, chegando a quase 16% dos motivos das consultas. No entanto, em julho de 2022, a ansiedade como origem das sessões teve uma queda de 23%.

Já os demais motivos mencionados, como autoestima, relacionamentos e angústia representaram, em média, 5% dos motivos para as sessões realizadas, variando entre 7% a 4% durante o período avaliado.

De acordo com Rui Brandão, CEO e cofundador do Zenklub, a pandemia foi um divisor de águas e deu mais abertura para falar sobre temas relacionados à saúde mental. "Ao mesmo tempo em que o trabalho entrou na casa de muitos e também vivemos períodos de luto, as emoções ficaram mais evidentes e as pessoas passaram a externalizar as dificuldades emocionais e buscar ajuda e autoconhecimento para lidar com as adversidades", afirma.

"As empresas se abriram para dar suporte emocional para seus colaboradores, mas o índice de bem-estar do trabalhador brasileiro ainda é médio e 64% dos trabalhadores não têm nenhum benefício para cuidar da saúde mental. Claro que as sessões de terapia são apenas o primeiro pilar dessa jornada de bem-estar e da criação de uma cultura que ofereça segurança psicológica para o colaborador, no entanto, é necessário começar por algum lugar em que essas pessoas comecem a externalizar o que sentem", diz Brandão.

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