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Ferrovia abre vagas exclusivas para mulheres, trans e PCDs; inscrições terminam nesta 2ª

VLI diz querer que, até 2025, 30% dos cargos de liderança sejam ocupados por mulheres

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Uma companhia ferroviária abriu um processo de seleção exclusivo para contratar mulheres, trans e PCDs para atuar em unidades de três estados e projeta ter, em três anos, 30% dos cargos de liderança ocupados por mulheres.

No total, serão contratadas 28 pessoas nas áreas mecânica (solda, manobra e lavagem de equipamentos), de atendimento e eletricidade da VLI, concessionária que administra trecho da Ferrovia Norte-Sul e Centro-Atlântica, além de terminais intermodais.

Operador atua na abertura de compartimento de vagão de trem carregado de milho em Santos
Operador atua na abertura de compartimento de vagão de trem carregado de milho em Santos - Eduardo Knapp-19.ago.2020/Folhapress

O prazo para participar do processo de seleção termina nesta segunda-feira (1) e os contratados poderão atuar em seis cidades de São Paulo (Santos, Ribeirão Preto, Paulínia, Cubatão, Alumínio e Ituverava), duas de Minas Gerais (Uberaba e Araguari) ou uma de Goiás (Pires do Rio).

As inscrições podem ser feitas no site da empresa.

Segundo a VLI, as discussões de equidade de gênero ganharam forma estruturada dentro da empresa em 2018 e, no ano seguinte, foi criada uma posição de especialista de diversidade e políticas e processos foram revistos à luz da equidade.

Ao tornar-se signatária de um pacto em 2020, a empresa estabeleceu o compromisso de alcançar 30% de mulheres em cargos de alta liderança até 2025, também com o objetivo de desmistificar que o setor ferroviário é uma atividade voltada para homens.

Desde então, a presença de mulheres na empresa passou de 11,5% para 15%, enquanto nos cargos de liderança subiu de 13,6% para 19%, com projeção de chegar a 21% até o fim deste ano.

"As vagas afirmativas internas e externas surgem como um mecanismo de atração intencional para ampliação da presença feminina tanto nas áreas operacionais quanto em posições de liderança. Esse mecanismo já era usado anteriormente para o recrutamento de pessoas com deficiência e, atualmente, é usado também para recrutamento de pessoas transgênero", diz a empresa.

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