Eduardo Sodré

Jornalista especializado no setor automotivo.

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Aos 80, Jeep vive seu melhor momento no Brasil

Modelo pioneiro surgiu durante a Segunda Guerra Mundial

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A Jeep completa 80 anos de história e passa por seu melhor momento no Brasil. A marca, que hoje faz parte do grupo Stellantis, fechou o mês de junho com 8% de participação no mercado, na quinta posição entre as mais vendidas.

A liderança se deve aos modelos Compass e Renegade, jipes urbanos que foram os mais vendidos do segmento de SUVs no mês passado. Juntos, tiveram 13.549 unidades emplacadas, segundo dados da Fenabrave (associação que representa os revendedores).

Parte do sucesso se explica pela estratégia agressiva de vendas diretas, com foco em frotas e no público que tem direito a reduções legais de tributos.

Nesta sexta (16), horas após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionar a lei que eleva para R$ 140 mil o teto de isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) a pessoas com deficiência, a Jeep anunciou uma campanha com descontos para seus carros.

Com estratégias como essa e uma boa capacidade de produção em meio à crise de fornecimento de peças, a marca fechou o primeiro com um volume de vendas diretas muito superior ao registrado no varejo.

Das 40.609 unidades do Renegade emplacadas entre janeiro e junho, 30.439 foram comercializadas por meio de venda direta.

Embora tenha apelo urbano, o campeão de vendas atual agrada ao grande público por ter traços que remetem ao Jeep clássico. A história começou oficialmente em 15 de julho de 1941, quando a Willys-Overland Co. assinou o contrato para ser uma das fornecedoras de veículos para o exército dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial.

O jornalista e historiador automotivo Rodrigo Mora diz que as capacidades e os prazos exigidos eram de difícil execução, mas a Jeep conseguiu.

O jipe original sobreviveu à guerra e tornou-se ícone do fora-de-estrada, com suas aptidões preservadas – e potencializadas – pela geração atual do Wrangler Rubicon.

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