O clima na casa verde era de euforia para amassar o rival com mais de 40 mil torcedores e um time muito melhor.
O Palmeiras recebia o combalido São Paulo com expectativa de goleá-lo e, de fato, tinha tudo para conseguir.
Depois de primeiro tempo surpreendentemente aberto e com pelo menos três chances de gol para os tricolores, os visitantes ficaram com dez jogadores porque o zagueiro venezuelano Ferraresi deu cotovelada estúpida em Danilo.
Seria pedir demais ao São Paulo que resistisse com dez contra 11, mas não apenas os tricolores resistiram com um a menos como ainda resistiram com dois a menos, ao ver expulso também o menino Beraldo.
Até pênalti Felipe Alves pegou em cobrança de Gustavo Scarpa e não há dúvida de que foi criado um clima de frustração no estádio do virtual campeão, assim como outro, se não de amor, de admiração, pelo goleiro responsável por segurar o empate que beirou o heroísmo à altura da tradição são-paulina.
O clima de frustração passará logo diante da festa maior que se aproxima com mais uma taça na sala de troféus.
Assim como as pessoas de bem a cada dia têm certeza de que o país precisa voltar a viver clima civilizado, livre de quem flerta com meninas menores de idade, confunde pequenas arrumadas com prostituição e se cala diante da situação.
PELA CULATRA
Se o Goiás pretendeu levar alguma vantagem ao impedir a presença da Fiel no jogo em seu estádio, deu-se mal.
Enfrentaria o time reserva e terá de jogar contra o titular.
COVEIROS
A CBB, Coveira do Basquete Brasileiro, resolveu romper unilateralmente com a Liga Nacional do Basquete, a entidade do Novo Basquete Brasil, a que mantém vivo o esporte da cesta no país.
A medida tem apenas uma razão: ciúmes pelo sucesso do campeonato de clubes do NBB.
Repete-se como farsa o que fez a Casa Bandida do Futebol com o Clube dos 13 e sua Copa União, em 1988. A CBF não suportou ter sido o torneio tão bem-sucedido que resolveu sabotá-lo.
Comparar a CBB com a CBF faz sentido pelo que ambas têm de opostos: a segunda é vitoriosa com a seleção e escandalosa nas páginas policiais; a primeira rebaixou a seleção e não fede nem cheira.
Enfim, o panorama da cartolagem nacional segue triste.
Ver Ary Graça, presidente da Federação Internacional de Vôlei, todo pimpão nos torneios pelo mundo afora, chega a ser um escárnio diante de tudo que pesa contra ele desde o extraordinário "Dossiê Vôlei", publicado pelo repórter Lúcio de Castro, que o obrigou a renunciar da presidência da CBV.
O que nossos jogadores e jogadoras fazem com os pés e com as mãos é destruído no bolso dos cartolas.
JUSTUS$LONGO
Alguma dúvida houvesse sobre o fim da campanha pela reeleição do sociopata e a nota da coluna de Lauro Jardim a dirimiu: estão juntos no esforço os empresários Roberto Justus, que sonhou em ser Donald Trump e não foi além de mimetizar sua cabeleira ridícula, e Walter Longo, aquele que no curto período em que comandou a Editora Abril tratou de enterrá-la ao lado de Gianca Civita, o mau pagador que deixou mais de mil ex-funcionários à míngua enquanto desfruta de seus bilhões com os irmãos.
A mulher de Longo, Cristina Partel, ficou tristemente famosa ao alardear seu preconceito contra os nordestinos numa rede social.
Faz sentido que estejam todos no mesmo barco furado.
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