A dor lombar caracteriza-se por uma frequente dor nas costas, a lombalgia crônica, que pode levar o paciente a uma aposentadoria precoce. A sensação dolorosa é delimitada desde a linha abaixo do rebordo costal até a região dos glúteos.
Desde 2018 a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda evitar soluções médicas excessivas para este problema e desestimular o uso de analgésicos, injeções de esteroides e cirurgia da coluna vertebral, substituindo-os por terapias físicas e psicológicas.
A professora Mayilee Canizares, de Toronto, Canadá, publicou estudo na revista Arthritis Care & Research sugerindo que as pessoas com dor nas costas constituem um grupo heterogêneo, com base em amostra de 12.782 pessoas da população canadense.
A cada dois anos e durante 16 anos entrevistou os participantes em relação à dor lombar. Concluiu que quase a metade (45,6%) referiu dor nas costas pelo menos uma vez.
Essa amostra da população foi dividida em 4 grupos. Para 18%, as dores foram persistentes; para 28,1%, em crescimento; para 20,5%, em recuperação; e para 33,4%, ocasionais.
Canizares também observou que 1 em cada 5 pessoas com dor nas costas recuperou-se do problema, mas continuou usando opioides e antidepressivos.
Além disso, um em cada três pacientes apresentou dor persistente que provocava incapacidade física, depressão e uso de medicamentos
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