Recebi muitas mensagens de leitores comentando a minha coluna sobre o amor em tempos de pandemia. Alguns disseram que não estão suportando o cônjuge e que invejam a liberdade dos solteiros. Outros afirmaram que o amor só se fortaleceu.
Para um professor de 61 anos, é urgente aprender a respeitar o tempo e o espaço de cada um: “Minha mulher cobra que não tenho mais tesão, me xinga de velho broxa porque não consegui transar uma só vez nesses três meses. É um poço de reclamação, frustração e insatisfação, fica nos comparando com casais mais felizes e apaixonados. Estamos brigando por coisas ridículas, exigindo demais um do outro, tendo DR por bobagens.”.
Ele contou que está com pânico de perder os pais, que a pressão subiu muito e que tem tido ataques de ansiedade.
“Como posso ter tesão no meio desse inferno? Estou me sentindo deprimido, sozinho e abandonado. Ela está sentindo o mesmo. Seu manifesto amoroso foi terapêutico, alimentou a nossa alma de coragem e esperança. Prometemos nos escutar com mais atenção e cuidar melhor um do outro”.
Um advogado de 63 anos disse que “os vampiros parasitas só adoram a si mesmos e sugam o amor dos outros”: “Tenho um amigo que a vida inteira sacaneou a mulher, traiu, mentiu, gastou o dinheiro dela, não ajudava nada em casa. Ela não aguentou mais e saiu de casa no meio da pandemia. Ele agora se faz de vítima. Liga para todo mundo, inclusive para os filhos, para xingar a mulher de velha gagá, decrépita, louca. Não consegue admitir que foi ele que fez tudo errado. Não assume nem 1% da responsabilidade pelas cagadas que fez a vida toda. Ele deveria estar arrependido de ter perdido uma mulher admirável, mas não reconhece que ela fez o impossível para manter o casamento com um babaca egocêntrico”.
Você aprendeu a se proteger dos vampiros parasitas que têm prazer em destruir a sua saúde física e mental?
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