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O PT está em trégua há muito tempo, diz Gleisi sobre proposta de Ciro

Mesmo vaiado em ato contra Bolsonaro, presidenciável do PDT propôs a suspensão de ataques entre as legendas de oposição

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A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), afirma que o partido já está "em trégua há muito tempo", e que fica feliz com o fato de Ciro Gomes, que tem feito reiterados ataques a legenda, caminhe na mesma direção, propondo um cessar-fogo nos ataques.

"Que bom que ele está com esse objetivo também", segue ela.

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR)
A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR) - Pedro Ladeira-22.out.2018/Folhapress

O presidenciável do PDT foi vaiado na avenida Paulista, no sábado (2), ao discursar no ato contra Jair Bolsonaro convocado por partidos e movimentos sociais de esquerda.

Ciro, no entanto, minimizou o episódio e afirmou estar propondo uma "trégua" para que todos possam se unir em torno do objetivo comum de defender o impeachment de Bolsonaro.

"As minhas diferenças com o PT são cada vez mais profundas e insuperáveis, mas o que eu estou propondo, para toda a militância nossa, é não dar valor a esses incidentes, que são desagradáveis, mas são irrelevantes à luz da gravíssima hora que o Brasil está pedindo de todos nós: serenidade, equilíbrio e foco", afirmou ele à imprensa depois das vaias.

O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) discursa em ato pelo impeachment de Bolsonaro na avenida Paulista
O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) discursa em ato pelo impeachment de Bolsonaro na avenida Paulista - Marlene Bergamo - 2.out.2021/Folhapress

"Estamos propondo uma amplíssima trégua de Natal, como nas guerras. Quando o assunto for Bolsonaro e impeachment, a gente deve esquecer tudo e convergir para esse rasíssimo consenso, que já não é fácil", completou.​

De acordo com Gleisi Hoffmann, o PT não tem "problemas de debater nas diferenças".

"Estamos fazendo uma política mais ampla, dialogando, buscando uma articulação com os diversos partidos", afirma ela.

A manifestação de domingo (2), que reuniu militantes e lideranças de praticamente todos os partidos de esquerda, seria já o resultado do maior diálogo das forças políticas que fazem oposição a Bolsonaro.

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