A campanha de Lula (PT) analisa que o ataque de Roberto Jefferson (PTB-RJ) à Polícia Federal e sua posterior prisão vão paralisar a campanha de Jair Bolsonaro (PL) por alguns dias, forçando-o a alterar planos de atacar o petista pela necessidade de se defender.
TEMPO
Com isso, tempo da propaganda de Bolsonaro, e também entrevistas do presidente, que seriam dedicadas a atacar Lula, terão que ser usados para tentar desvincular o presidente da figura de Jefferson.
TEMPO 2
Já Lula, sofrendo menos ataques, poderá usar o tempo para seguir no ataque contra Bolsonaro.
TEMPO 3
Assim, analisam estrategistas do PT, o caso Jefferson, mais do que tirar votos diretamente de Bolsonaro, pode frear o crescimento dele na reta final, já que sua propaganda não conseguiria capturar votos de eleitores indecisos ou de virar o daqueles que declaram votar nulo no dia 30.
FUMAÇA
O anúncio da campanha de Bolsonaro de que rádios, especialmente do Nordeste, deixaram de veicular propaganda eleitoral do presidente, o que seria ilegal e tornaria a disputa entre ele e Lula desigual, foi vista por aliados de Lula justamente como tentativa de esvaziar o caso Jefferson.
À MESA
O ex-governador e candidato a vice na chapa de Lula, Geraldo Alckmin (PSB), participou de um encontro com empresários, banqueiros e advogados na noite de domingo (23), na região dos Jardins, em São Paulo. A diretora-presidente do Instituto Liberta, Luciana Temer, e a presidente do Standard Bank Brasil, Natália Dias, estiveram lá.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.