Detratores de Jair Bolsonaro (PL) colaram em um muro na rua Luís Coelho, na região central de São Paulo, pôsteres que satirizam o ex-presidente e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Os cartazes fazem uma paródia de filmes famosos, trocando uma das palavras do nome original do longa pelo termo crime.
"E o Crime Levou", "Curtindo o Crime Adoidado" e "Criminho de Luxo" são algumas das frases estampadas. Os pôsteres apresentam um QR Code, que leva a um site chamado Dossiê Bolsonaro. A página apresenta um levantamento com os delitos que teriam sido cometidos por Bolsonaro durante a sua presidência, e que são divididos em quatro tópicos: Crimes de Ódio, Crimes na Pandemia, Crimes de Corrupção e Crimes Eleitorais.
No site, é identificado como responsável pela iniciativa um grupo chamado Projeto Capivara, que afirma ser um "coletivo independente dedicado a investigar os podres da extrema-direita no Brasil e mobilizar a população para cobrar por Justiça".
A assessoria do movimento diz que o coletivo é formado por pesquisadores, jornalistas, advogados criminalistas e designers —os nomes dos autores não são divulgados.
O objetivo da ação, afirma o grupo, é mobilizar a população às vésperas do julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que poderá tornar o ex-presidente inelegível. A ação que vai a voto na próxima quinta (22) analisará se a reunião promovida por Bolsonaro com embaixadores no Palácio do Alvorada, em julho do ano passado, configura abuso de poder político. Na ocasião, o então mandatário fez acusações contra o sistema eleitoral sem apresentar provas.
Os pôsteres também foram colados em ruas de Belo Horizonte, Brasília, Belém e no Distrito Federal.
CONTRACAPA
O médico e colunista da Folha Drauzio Varella lançou o livro de memórias "O Exercício da Incerteza" (Companhia das Letras) em debate com a antropóloga Lilia Schwarcz, na semana passada, no Itaú Cultural, em São Paulo. O editor Luiz Schwarcz prestigiou o evento. A jornalista Mariana Varella, filha de Drauzio, também esteve lá.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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