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Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

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PT em São Paulo critica governo Tarcísio por 'matança indiscriminada' no litoral

Número de pessoas mortas em confronto com as forças de segurança chegou a 12, segundo a SSP

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O líder da bancada do PT na Câmara Municipal de São Paulo, Senival Moura, vai ler nesta terça-feira (1º), no plenário da Casa, uma nota em que repudia o que o partido chama de "matança indiscriminada" das forças policiais na Baixada Santista.

O texto ainda chama a reação do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) frente ao episódio de cruel e irresponsável. Todos os oito vereadores do partido assinam o documento.

Movimentação de policiais militares do Baep, na Vila Zilda, em Guarujá, onde o soldado da Rota foi morto na semana passada; megaoperação policial deve durar 30 dias e matou ao menos oito pessoas - Danilo Verpa/Folhapress

O número de pessoas mortas em confronto com as forças de segurança chegou a 14 desde o começo da operação Escudo, desencadeada após o assassinato do soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Patrick Bastos Reis, na quinta-feira (27), segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública).

Na nota, o PT presta solidariedade à família do oficial, mas diz que a justiça deve ser "feita por meios legais".

"Nada justifica o que tem sido visto nos últimos dias: uma matança indiscriminada promovida pela Polícia Militar [PM] nas comunidades do Guarujá, mostrando que a resposta oficial do estado de São Paulo não foi a justiça, mas, sim, a vingança por meios ilegais e cruéis", segue o documento.

Em pronunciamento na segunda (31), Tarcísio defendeu a ação dos policiais e disse que não houve excessos por partes dos agentes.

O PT, que chama a ação da polícia de chacina, critica o posicionamento do político. "Apesar das falas em apoio à chacina vindas de um governador de estado assustarem, não surpreendem. Seguindo os passos de seu padrinho político, Jair Bolsonaro [PL], o governador nos choca com tamanha frieza, crueldade e irresponsabilidade", segue.

A operação foi estendida para a cidade de Santos, onde uma cabo da PM foi baleada com tiro de fuzil por três criminosos na manhã desta terça. Policiais dizem que ao menos um suspeito foi morto durante um confronto na nova operação.

Como mostrou a coluna, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) vai designar um grupo especial para investigar a megaoperação policial.

Residentes afirmaram que policiais militares torturaram e mataram ao menos um homem e prometeram assassinar 60 pessoas em comunidades da cidade. A Ouvidoria das Polícias de São Paulo abriu um procedimento para investigar as denúncias.


TERCEIRO SINAL

O ator Miguel Falabella recebeu convidados na estreia do espetáculo "Kiss Me, Kate — O Beijo da Megera" na semana passada, no Teatro Villa Lobos, em São Paulo. A atriz Marisa Orth e o cantor Lucas Lima prestigiaram a sessão.

com BIANKA VIEIRA (interina), KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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