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Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

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Caiado diz que apoio de Bolsonaro é bem-vindo, mas que não é teleguiado e tem independência intelectual

Governador de Goiás foi aclamado como futuro presidente durante festa em Brasília

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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), diz que o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a uma eventual candidatura sua à Presidência da República em 2026 seria "ótimo", mas defende que sua extensa trajetória na política fala por si e que não depende de terceiros para concorrer.

"Eu tenho uma vida na política, as pessoas me conhecem. Tenho autonomia. Em todos os momentos da minha vida, tive posição. No momento da vacina, tive posição", diz ele à coluna, em referência às divergências que teve com o então presidente durante a pandemia de Covid-19.

O governador Ronaldo Caiado participa da CPI do MST na Câmara dos Deputados, em Brasília - Gabriela Biló - 31.mai.2023/Folhapress

Caiado deixou de comparecer à Cpac (Conferência de Ação Política Conservadora), evento que reuniu expoentes da direita —e o próprio Bolsonaro— em Santa Catarina no dias 6 e 7 deste mês. Ele afirma que a ausência foi motivada pelo aniversário de dois anos da morte de seu filho, Ronaldo, e não por um cálculo político.

"É o momento em que minhas filhas vêm de São Paulo, o momento em que eu fico só com a minha família. Não saí para lugar nenhum, é uma coisa muito pessoal", diz o governador. "Eu não tenho a menor dificuldade de ir a um lugar e debater. Só por isso que eu não viajei", completa.

Na quarta-feira (10), quando foi à festa de aniversário do líder da União Brasil na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento (BA), em Brasília, Caiado foi assediado por parte dos presentes, que pediam selfies ao seu lado e o chamavam de futuro presidente.

O governador diz que não descarta a possibilidade de Bolsonaro reverter sua inelegibilidade e de concorrer ao próximo pleito presidencial, mas diz que, caso essa hipótese não se confirme, suas credenciais fazem dele um bom candidato.

"Já estou no meu segundo mandato [como governador] e, modéstia parte, bem avaliado", afirma.

"Eu já tenho uma vida política, sou uma pessoa que tenho meus princípios. Desde 1986 que estou no debate político no país. [Criei] a UDR [União Democrática Ruralista], [tive] minhas posições na Constituinte, meus cinco mandatos de deputado federal e de senador, dois de governador. Não sou teleguiado", segue.

"Eu tenho independência moral e intelectual. Amanhã, se eu tiver condições de ser candidato pelo meu partido e de ser presidente da República, sei exercer a função com o meu preparo", finaliza.


VELINHAS

A secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do estado de São Paulo, Marilia Marton, recebeu convidados no coquetel em comemoração aos 25 anos da Sala São Paulo, realizado na terça-feira (9). O arquiteto Nelson Duprê, que projetou o espaço, e a mulher, a arquiteta Luizette Davini, compareceram ao evento. Na ocasião, a Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de SP) apresentou a mesma obra que interpretou na inauguração do local, a Sinfonia nº 2 — Ressurreição, de Gustav Mahler. O maestro Roberto Minczuk esteve lá.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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