A consultora Mary Meeker, “a rainha da internet”, apresentou na terça seu aguardado Relatório de Tendências da Internet, com 333 páginas de slides com dados que retratam a rede em 2018.
Foi durante evento do site Recode, que em seguida noticiou como dados mais significativos que 51% ou 3,8 bilhões foram usuários de internet no ano, contra 49% ou 3,6 bilhões em 2017, desacelerando o crescimento global para 6%. “As vendas de smartphones também estão declinando, pois grande parte do mundo potencial já está online”, registrou o Recode.
Em meio à guerra comercial, Meeker abriu a sua apresentação destacando que “a China é o maior mercado, com 21% dos usuários de internet”, seguida por Índia com 12% e EUA com 8%. “China e Índia têm muito potencial para crescer [upside], os EUA não têm”, acrescentou a “rainha”.
O Brasil apareceu no quinto lugar em número de usuários, mas com potencial distante dos colegas Brics.
‘CARWASH SCANDAL’
No que a Bloomberg passou a chamar de “Escândalo da Lava Jato”, a cobertura financeira no exterior se voltou para as “conclamações para que Sergio Moro renuncie”. Abrindo a reportagem que mobilizou três correspondentes no Wall Street Journal:
“Sergio Moro enfrentou críticas e pedidos por sua renúncia depois que um site publicou conversas mostrando que o cruzado anticorrupção havia, como juiz, orientado procuradores indevidamente na condenação do ex-presidente Lula.”
Outros, como o londrino The Guardian, passaram a enfatizar que o presidente Jair Bolsonaro está “de boca fechada” e não defende seu ministro.
ROUPA SUJA
O caso chegou à Alemanha, com Die Zeit e Süddeutsche Zeitung trazendo nas páginas iniciais e nos aplicativos, com fotos de Lula, que a sua condenação enfrenta “questionamentos” ou “novas dúvidas”.
Já o berlinense Der Tagesspiegel se concentrou no ex-juiz, sob o enunciado “A roupa suja do ‘sr. limpeza’ Sergio Moro”.
MENOS MÉDICOS
Em destaque ao longo da terça no New York Times, com fotos de Maira Erlich, Jair Bolsonaro "fracassou em repor" os médicos cubanos como havia prometido, "prejudicando a assistência de saúde de 28 milhões".
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