Na manchete do privado South China Morning Post, de Hong Kong, “Rússia e China desafiam Estados Unidos com entrega de sistema antiaéreo”. No ano passado, segundo o jornal, a agência chinesa de equipamento militar já havia sido sancionada por Washington pela compra de armamentos russos.
O sistema estaria a caminho da China, segundo a agência de notícias russa Tass. O SCMP ressaltou que a entrega acontece “em seguida à primeira patrulha aérea conjunta de aviões de guerra russos e chineses no Mar do Leste da China e no Mar do Japão” —que teria causado um incidente com a Coreia do Sul, o que é negado pela Rússia.
O sistema antiaéreo S-400 é o mesmo que foi encomendado pelos também emergentes Índia e Turquia, provocando ameaça de sanções e outras respostas dos EUA.
Segundo a revista The Atlantic, as simulações do Departamento de Defesa americano, de conflito militar “em que os EUA lutam contra Rússia e China”, o país perde. Num dos enunciados da reportagem, “Em sua própria região, China tem a vantagem”.
RÚSSIA & CHINA
Na capa acima, a revista britânica The Economist faz trocadilho de "Irmãos de armas" com a Rússia "nos braços" da China, dizendo que a primeira sai perdendo com a parceria —e o Ocidente deveria explorar essa suposta divergência.
BRASIL & CHINA
No despacho da agência anglo-canadense Reuters, de Brasília, “Ministros do exterior da China e do Brasil discutem cooperação em infraestrutura e outras áreas”.
Wang Yi defendeu “colaborar mais” também em agricultura, mineração e aviação. Ernesto Araújo confirmou que Jair Bolsonaro vai a Pequim em outubro e que Xi Jinping viaja para Brasília em novembro, para a cúpula anual dos países Brics.
INTRIGA
No exterior, de Washington Post e New York Times ao francês Le Figaro e serviços como a Bloomberg, o que repercutiu até o momento da operação da Polícia Federal foi que as mensagens de Bolsonaro foram comprometidas. No título do WP, “Celular de presidente brasileiro é hackeado e intriga da Lava Jato se amplia”.
NEM AUDIÊNCIA
Na manchete digital do NYT ao longo da quinta-feira, “Impeachment de Donald Trump é muito menos provável após depoimento de Robert Mueller”, o promotor especial que o investigou por dois anos.
Na submanchete, “Audiência de TV de depoimento não foi o que se esperava”.
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