Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu toda mídia

Alemanha vai a Xi Jinping, árabes fecham com Putin

Imprensa alemã anuncia viagem de Olaf Scholz a Pequim, enquanto árabe destaca visita de MBZ a São Petersburgo

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Na manchete do Wall Street Journal, fim do dia, a Arábia Saudita "rejeitou pedido americano para adiar por um mês" o corte na produção de petróleo da Opep+, semana passada. "Considerou uma jogada política do governo Biden para evitar más notícias antes das eleições para o Congresso."

Na submanchete do New York Times, "Biden vai reavaliar laços com sauditas" após o corte, "que pode elevar o preço da gasolina às vésperas das eleições de meio de mandato".

Já no saudita Arab News a manchete foi para o encontro do aliado Mohamed bin Zayed, líder dos Emirados Árabes Unidos, com o russo Vladimir Putin. Na submanchete, "Decisão de cortar produção foi puramente econômica, diz ministro saudita".

Em foto distribuída pela agência oficial dos Emirados, WAM, o encontro entre Mohamed bin Zayed, conhecido como MBZ, e Vladimir Putin, em São Petersbugo, na Rússia, em 11 de outubro de 2022 - Divulgação

Enquanto isso, o alemão Politico Europe noticiou que o primeiro-ministro Olaf Scholz viaja à China em 3 de novembro, "devendo ser o primeiro líder ocidental a se encontrar com Xi Jinping depois do congresso do Partido Comunista".

A Bloomberg confirmou e destacou declaração de Scholz a empresários, em Berlim: "Digo enfaticamente que devemos continuar a fazer negócios com a China".

No Frankfurter Allgemeine Zeitung, uma explicação para a viagem: "Graças a forte crescimento na China, de 40%, Mercedes-Benz volta a vender significativamente mais carros. Nos últimos três meses, dois de cada cinco foram para a China".

A montadora "agora aguarda com expectativa o congresso do PC e as decisões de Pequim para lidar com a pandemia e a economia", que podem levar a mais vendas ainda no país.

De acordo com a Bloomberg, "grandes empresas alemãs continuam ampliando seus já elevados investimentos na China", com novas fábricas de Audi, Airbus e Basf.

JAPÃO DE SAÍDA?

No texto mais lido da Bloomberg nos EUA, na terça, "Maiores compradores de títulos do Tesouro americano estão todos saindo ao mesmo tempo".

Destaca "os fundos de pensão e as seguradoras do Japão", mas também "governos estrangeiros e bancos americanos", em movimento que vê como "fonte inegável de preocupação".

COLAPSO?

Na manchete do financeiro alemão Handelsblatt, "FMI teme efeito dominó nos mercados globais", com deterioração "caótica" devido às intervenções dos bancos centrais, a começar do Fed.

De acordo com a Bloomberg, o relatório do Fundo alerta para "colapso do sistema financeiro mundial".

BIDEN DERRUBA TSMC, SAMSUNG, ASML, NVIDIA

No taiwanês Lianhe Bao (acima), a queda nas ações de TSMC e outras em Taipé, que forçou até intervenção da comissão de valores.

Por Caixin e outros, com Bloomberg, o veto dos EUA à venda de chips à China derrubou não só a gigante de Taiwan, mas a Samsung em Seul, a Tokyo Electron em Tóquio, a ASML em Amsterdã —e Nvidia, AMD, Qualcomm e outras em Nova York.

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