Nos EUA e Europa, a aprovação da reforma tributária na Câmara resultou em títulos como "leva mercados a rali", na Bloomberg, recorrendo a qualificações como "histórica", na Reuters.
A home page do Financial Times (imagem abaixo) destacou com foto a notícia da aprovação, seguida internamente do aviso de que "Agora é necessária votação no Senado para simplificar um dos regimes tributários mais complicados do mundo".
No espanhol El País, descrevendo como "espetacular a aceleração das negociações [após anos de] eternos debates", o projeto visa "simplificar um sistema barroco que pune os pobres e recompensa os ricos e acionistas".
Tratando a reforma como "longamente aguardada", o FT explica: "A maior economia da América Latina é prejudicada há décadas pela complexidade e opacidade de seu regime tributário. Uma empresa de médio porte do Brasil leva 1.500 horas para preparar e pagar impostos, de longe o maior tempo do mundo, segundo o Banco Mundial. Uma empresa dos EUA leva 175 horas".
Registrando nota em que o banco JP Morgan disse que "muitos duvidavam" da aprovação, a Reuters despachou que "a reforma, já tentada por vários governos sem sucesso, é um passo fundamental no plano de Lula para impulsionar o crescimento". Na Bloomberg, "a reforma, que escapou de políticos brasileiros por décadas, está entre as prioridades do governo".
ENTRE EUA E CHINA, GANHOS MODESTOS
Jornais americanos não esconderam o baixo resultado da visita da secretária do Tesouro, Janet Yellen, a Pequim. No New York Times, "China e EUA, ainda adversários, estão conversando. É um começo". Já foi assim na visita anterior do secretário de Estado, Antony Blinken —com a diferença de que ele foi recebido por Xi Jinping. No Washington Post, "Yellen saúda ganhos modestos em negociações".
Chineses como Pengpai Xinwen (The Paper), de Xangai, salientaram declarações genéricas de Yellen em entrevista coletiva no domingo, como descrever o objetivo da visita como tendo sido criar "vontade" de trabalhar juntos.
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