Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Nelson de Sá
Descrição de chapéu toda mídia

Espalham-se alertas de 'espiral iminente da dívida dos EUA'

De Bloomberg a CNBC, temor se estende aos juros; 'vamos ter uma crise da dívida neste país', diz o investidor Ray Dalio

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Na manchete do Financial Times, meio do dia, "Liquidação de títulos dos EUA se intensifica e juros de longo prazo alcançam maior percentual em 16 anos". No texto, um gerente de fundos explicava:

"Os Estados Unidos têm um déficit orçamentário de 7%, isso é muito alto. Quando governos exigem e precisam de mais dinheiro, os rendimentos dos títulos têm que subir para lidar com isso."

Na CNBC, investidor prevê crise da dívida americana
Na CNBC, investidor prevê crise da dívida americana - Reprodução

A CNBC, destacando a "liquidação" também das ações, foi ouvir o bilionário investidor americano Ray Dalio, para quem os juros de longo prazo podem sair dos elevados 4,89% para "5% ou mais".

O canal financeiro já havia feito uma entrevista com ele dias antes, com o enunciado "Ray Dalio diz que EUA terão uma crise da dívida" (acima). Nas suas palavras, "nós vamos ter uma crise da dívida neste país", acrescentando haver "mais ventos contrários, não só os níveis altos da dívida", e projetando crescimento caindo "a zero".

Duas semanas antes, num evento em Singapura coberto por Bloomberg e Business Insider, ele havia deixado frases como "eu não quero dívida", títulos do Tesouro, preferindo até dinheiro, "cash".

A Bloomberg vem salientando desde a semana passada a "dramática liquidação dos títulos", com o "governo amontoando mais dívida". Fez um minidocumentário, "A espiral iminente da dívida dos EUA".

Na Bloomberg, a ameaça de crise da dívida americana
Na Bloomberg, a ameaça de crise da dívida americana - Reprodução

O vídeo veio acompanhado de um texto, "A ameaça de uma crise da dívida americana" (acima), dizendo que "o caminho de volta à sensatez fiscal está ficando mais difícil —e o tempo pode estar acabando".

Avisou para "consequências terríveis da incapacidade contínua da maior economia do mundo de gerenciar as suas finanças", sublinhando agora "o custo do serviço da dívida" americana.

A série de alertas sombrios foi disparada pelo anúncio da dívida, "pela primeira vez" em US$ 33 trilhões, "advertência gritante da trajetória fiscal trêmula do país", como ressaltou até o New York Times.

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.