Em São Paulo, dois estreantes em eleições lideram o 'crowdfunding' na corrida por lugares na Câmara Municipal. E fazem parte de polos antagônicos. A arrecadação tem sido feita em páginas homologadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.
O empresário Marcelo Castro, do Novo, tem a ponta e está próximo dos R$ 60 mil. A advogada Vivi Mendes, do PT, que fez parte da gestão da Secretaria de Políticas Municipais para Mulheres da gestão Fernando Haddad, aproxima-se dos R$ 50 mil.
A terceira colocação está com um nome já conhecido, o do vereador e membro do MBL Fernando Holiday (Patriota-SP), com R$ 40 mil.
A diferença de perfis de Castro e Mendes pode apontar tendências para a eleição para o Legislativo paulistano.
De um lado, um candidato de partido liberal de fundação recente e pouco acesso ao fundo partidário. De outro, uma candidata em partido tradicional que tem atualmente a maior bancada de deputados no Congresso.
Ela recebeu o valor de aproximadamente 200 pessoas, ao passo que Castro teve o apoio de pouco mais de 100.
"O motivo de termos conseguido tal captação foi de ter aproximado o processo de discussão política da candidatura com os pedidos de arrecadação de recursos, as faixas de doação tem cada uma um motivo político e uma explicação", diz a candidata.
"Além disto mesmo tendo fundo partidário destinado à candidaturas femininas, a arrecadação voluntária e com muitas doações ainda é uma grande oportunidade para reduzir as desigualdades de recursos das candidaturas. Por isto temos quase o dobro do doadores do candidato que mais arrecadou", completa.
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