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Estados reclamam de recuo da Anvisa e dizem que agência vai atrasar vacina russa

Secretários de Saúde dizem que promessa de retirar obstáculo burocrático foi descumprida

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Secretários de Saúde estão irritados com ato da Anvisa que, segundo eles, deve causar mais demora para liberação da vacina russa Sputnik V. O órgão colocou em medida provisória deste ano a exigência do início de estudo clínico realizado no Brasil para analisar o pedido de uso emergencial.

Gestores dizem que, em dezembro, Meiruze Freitas, diretora da agência, comprometeu-se a não impor esse obstáculo. "Considero um absurdo sem precedente", diz Fabio Vilas-Boas, secretário da Bahia.

Autoridades russas informaram nesta quarta-feira (13) que pretendem fazer o pedido de registro emergencial ainda nesta semana. O caminho seria menos complexo se a Anvisa tivesse cumprido o combinado de dezembro, de acordo com os secretários.

O laboratório russo Gamaleya anunciou no mês passado que a vacina tem eficácia de 91,4% contra a Covid-19, e desde dezembro tem sido utilizada na Argentina.

"Uma vez que a Sputnik tem estudos com 44 mil pessoas, o que vai agregar um estudo feito no Brasil com 5.000? Não somos jacarés e eles seres humanos", completa Vilas-Boas. Outro secretário afirma que as exigências da Anvisa são inadequadas e inoportunas.

Em reunião com empresários nesta quarta-feira (13), ministros do governo não deram, de novo, nenhuma previsão certeira de datas para início da vacinação, mas disseram que o Brasil vai virar um exportador da vacina. Com a burocracia, existe chance de a Sputnik ser exportada antes de ser colocada em uso no país.


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