Prefeitos temem que a escassez de vacinas contra a Covid-19 se agrave nos próximos dias por uma divergência na cota que cada município tem a receber. A distribuição é feita pelo Ministério da Saúde proporcionalmente à população de acordo com projeção do Censo de 2010.
“Na vida real é diferente”, diz Geraldo Sobrinho, presidente da entidade que reúne secretários de Saúde de SP. Segundo ele, algumas cidades podem receber uma quantidade de doses até 10% inferior à que precisam.
Segundo Sobrinho, o problema pode se manifestar conforme faixas etárias mais numerosas começam a ser vacinadas.
“Eu trabalho no meu município com o que tenho cadastrado no sistema. Teve menos morte do que o estimado, ou veio gente de outra cidade, tudo isso acontece”, diz o secretário de São Bernardo.
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