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Procuradores reclamam de fim de pagamento de diárias e citam 'asfixia financeira'

Pressão pela volta do benefício tem sido feita no sistema interno da Procuradoria-Geral da República

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Procuradores da República têm feito pressão internamente pela volta do pagamento de diárias de viagens, que foram limitadas nos últimos anos.

Sede da Procuradoria-Geral da República, em Brasília - Folhapress

Reclamações têm sido feitas no sistema de mensagens da Procuradoria-Geral da República. "Você tinha diária e transporte para Brasília para se reunir nos ministérios, na sede da Funai, também tinha para reuniões na capital dos estados, para se deslocar para terras indígenas, para se reunir em municípios distantes, para audiências", disse o procurador Raphael Otavio Bueno Santos, de Londrina (PR), em mensagem na última terça-feira (22).

"Hoje acabou tudo, não tem diária para nada, tem que justificar mil vezes qualquer deslocamento", queixou-se.

Na mesma linha, o procurador Vinicius Dal Secchi, de São Paulo, disse que "está difícil acreditar que vamos efetivamente melhorar nossa situação remuneratória". O salário dos procuradores em janeiro deste ano foi de R$ 33 mil.

Kelston Pinheiro Lages, procurador no Piauí, afirmou que a carreira está submetida a uma "asfixia financeira e psicológica". "Certa vez, voltando de Brasília ao lado de um parlamentar, dizia que iríamos sofrer consequências amargas em razão da Lava Jato. Prenúncio ou coincidência?", escreveu.

A gestão de Augusto Aras tem limitado a concessão de diárias para procuradores e combatido o que considera "excessos" no recebimento dessa verba, especialmente para operações especiais como a Lava Jato.

Aras apoia processos em curso no Tribunal de Contas da União e no Conselho Nacional do Ministério Público investigando o pagamento de diárias que chegam a R$ 500 mil em alguns casos.

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